sexta-feira, 20 de julho de 2012

Almir Soares





















Nasceu em Campos, em 4 de novembro de  1923, e faleceu em 6 de fevereiro de 1952, aos 29 anos. Filho de João Salvino Soares e Estelita Maciel Soares. Formou- se em Contabilidade pelo antigo Instituto Comercial de Campos. Tornou-se funcionário público municipal, mas devido ao fato de ter contraído uma doença grave, teve de se aposentar ainda jovem.
Possuidor de bela voz foi cantor de rádio, seresteiro, poeta e cronista. Gostava muito da boemia.
Foi um dos fundadores da Academia Pedralva de Letras e Artes (1947) junto com seus amigos Walter Siqueira e Pedro Manhães — o nome da Academia seria baseado na união das primeiras letras do nome de cada um. Almir Soares foi secretário da Academia até sua morte.
Como cronista, colaborou no jornal “Folha do Comércio”, de Campos. Em 1950 venceu um concurso de reportagens, por iniciativa da revista “A Cigarra”, retratando a situação dos enfermos de Campos.

Obra:

Devaneios (versos) - 1952
Nosso (verso) – 1957
Poesias 
Poeiras de Emoções
Silhuetas
Cantos
Cântico do 3º milênio 
Lira Gozada
Imagens da vida (poesia)
Libélulas de minha lâmpada  (crônicas)
Ensaios
Espiritualistas

Fonte:

CARVALHO,  Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1985.

Aloisio Faria





















“Também aqui, ó Campos, que venero!
Quero em teu prol, na área do respeito,
Queimar o vivo-incenso do meu culto.
Muito te quero, muito te enterneço,
— pela nobreza das mulheres tuas,
Que sabem pugnar pelo Direito;
Pela grandeza dos teus feitos nobres,
Pelo heroísmo e glória dos teus homens,
Pela doce acolhida que em teu seio
Encontra, comovido, o forasteiro.”

Nasceu na Bahia, mas radicou-se em São João da Barra (RJ). Faleceu em 24 de fevereiro de 1964, em Campos.
Aos 20 anos de idade cursava o segundo ano de medicina, quando foi acometido por uma grave enfermidade nas vértebras que o obrigou a suspender os estudos. Ficou paralitico, passando a viver em uma cadeira de rodas.
Era profundo conhecedor da Língua Portuguesa. Foi membro ativo da Academia Campista de Letras. Além de poeta e professor, foi um pensador e critico literário. Foi ainda diretor da então Rádio Atafona.

Obra:

Girândola de Ritmos - 1964

Fonte:

OSCAR, João. Introdução à história literária de São João da Barra – pag. 49; FARIA, Aloísio. Girândola de Ritmos;
CARVALHO, Waldir Pinto de. Campos depois do centenário; Gente que é nome de rua, 1985; Gente que é nome de rua, 2001; Noite do Escritor Campista 1° vol. Pg. 331.

Antonio Silva




















Nasceu nas proximidades de Rio Branco (MG), em 24 de agosto de 1895, e faleceu, em Campos, no dia 18 de maio de 1975. Foi ferroviário das empresas ferroviáriass Vitória-Minas e Leopoldina, não permanecendo nessa função por muito tempo. Desligou-se do emprego e mudou-se para Triunfo, município de Santa Maria Madalena (RJ), onde nasceram seus primeiros versos. Não se casou, mas as mulheres as quais conheceu foram fonte de inspiração de suas melhores poesias.
Seu primeiro livro de versos foi publicado em 1919, em Conceição de Macabu (RJ), intitulado “Sonetos”, gênero de que se faria mestre. Em 1923 lançou mais dois livros: Coração e Nelly. Após morar em várias cidades, encontra seu refúgio na localidade de Conselheiro Josino, município de Campos (RJ). Ali exerceu a profissão de dentista prático e sonhou em construir a “Casa do Poeta”, onde existiria um museu, uma escola e um ambiente para receber amigos e artistas. Peregrinou por todo o país levando seus versos e poesias. Mas era para Conselheiro Josino que sempre voltava para sua vida solitária de poeta. Embora sua poesia, em grande parte, fale de tristeza e amargura, há nos seus versos interesses pelas festas.
Seus versos e crônicas eram publicados nos jornais de Campos. Por onde andava pedia auxílio para a construção da tão sonhada “Casa do Poeta” -  não propriamente para si, pois recebia uma pensão vitalícia como poeta, talvez caso único na história do governo do estado. Após muitos anos de peregrinação, viu o seu sonho realizado: finalmente a “Casa do Poeta” foi construída. Ali viveu seus últimos dias.

Obra:

Sonetos  – 1919

Coração – 1923
Nely _ 1923
Conceição de Macabú – 1971

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1988.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Agostinho da Conceição Rodrigues Filho





















Nasceu em 19 de junho de 1935, no Rio de Janeiro. Bacharel em Direito (1970). Funcionário público federal aposentado. É escritor, poeta, compositor, artista plástico, teatrólogo, trovador e ator amador. Detém alguns prêmios de poesia e tem trabalhos publicados em vários jornais.  No início dos anos 2000, veio para Campos, onde continua em plena atividade literária. É membro da Academia Petropolitana de Poesia Raul Leoni, da Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro e da Academia Pedralva Letras e Artes.
Agostino é Senador da Cultura (titular vitalício) pelo Estado do Rio de Janeiro, junto ao Congresso da Sociedade Cultura Latina – Seção Brasil.

Obra:

O terço da vida - 2003
Um belo feito de amor – 2003
A verve da saudade: Tributo a Antonio Roberto Fernandes – 2009
A verve de sete poetas e escritores de Campos/ RJ (coautor e organizador) - 2006
A verve de sete poetas e escritores de Campos/ RJ (coautor e organizador) - 2007
A verve de sete poetas e escritores de Campos/ RJ (coautor e organizador) – 2008
Manipulação do cotidiano no trajeto da vida – 2008
O medo de não ser feliz – 2008
Exuberância da Trova no Rincão Campista - 2011
Minhas trovas nas alturas - 2012

Fonte:

Polianteia – Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro (Vol. I) – 1994.
O autor