quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Walter Siqueira (médico)

   
   
















Nasceu em São João de Muqui (ES) em 15 de outubro de 1929. Em 1955, forma-se em Medicina. Atuante no meio literário campista, logo se torna membro da UBT (União brasileira de Trovadores), da UBE (União Brasileira de Escritores), da SOBRAMES (Sociedade Brasileira de Médicos Escritores), da IWA (International Writers Association), da ACL  (Academia Campista de Letras), da APLA (Academia Pedralva  Letras e Artes), da AML (Academia Madalenense de Letras) e da Academia de Letras e Artes de Paracambi (RJ). Foi premiado no XXX Concurso de Trovas da Casa do Poeta Niteroiense, em 1994, e destaque no "Concurso de Crônicas Humberto de Campos".
   
Obra:
   
Teto doce – 1961
 Médicos pacientes & pacientes impacientes  – 1991
 A arte de ser médico (mais Welligton Paes)  – 1996
 Os quatro imortais campistas na ABL (mais Welligton Paes) – 1998
 Nossos amores  – 2000
 Médicos pacientes & pacientes impacientes  (2ª edição) - 2002
   
 Fonte:
   
Antologia de poetas e provadores da Academia Pedralva  Letras e Artes, 2005

Walter Silva













Nasceu em Campos em 2 de maio de 1933. Filho de Admardo Silva e Maria Pereira de Siqueira. Formou-se em  Técnico em Contabilidade pelo Colégio Comercial de Campos.
Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Petrópolis (RJ);
Foi vice-líder do extinto MDB, em 1979, vice-líder do PMDB na Câmara dos Deputados, em 1981, assessor jurídico da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, advogado da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (RJ), dos sindicatos dos Trabalhadores Rurais, dos Bancários e dos Comerciários de Campos.
Foi Coordenador do 1º Seminário Internacional de Direito Agrário na cidade do México, em 1967, membro da Delegação Brasileira na 53ª Conferência Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, Suíça, em 1969. Realizou visitas a organismos internacionais na Europa, América do Norte e países da América do Sul a serviço da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG). Visitou a S.S. o Papa Paulo VI em missão especial da CONTAG, em 1969.
Walter Silva foi advogado, professor de Direito Tributário, contador e ex-deputado federal.
Obras:

Uvas e amor – 1954
O momento político brasileiro – 1975
Combate ao arbitreo (discursos) – 1982
Luta contínua – 1981
Imposto de Renda, 1000 perguntas – 1981
Reformas Políticas – 1977
Atuação parlamentar – 1971
Fatos e denúncias - 1979
Restabelecimento do Estado de Direito no País - 1977
Democracia conta corrupção – 1978
Crítica à prestação de contas, 1978.

Fonte:


http://www2.camara.gov.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=123041  (acessado
em 08/9/2011)

Vivaldo Belido

















Nasceu em Campos em 1926 e faleceu em 29 de janeiro de 2006. Como Jornalista, iniciou sua carreira no jornal “A Notícia”. Em 1954, fundou o jornal semanário “Reportagem”. Nesta mesma década adquiriu o jornal diário “A Cidade”. Foi trabalhar no extinto IAPI, após passar em concurso público. Pertenceu a Associação de Imprensa Campista e a Academia Campista de Letras.
Foi secretário municipal no governo Rockfeller de Lima, acumulando, também, a função de coordenador geral do governo. Dirigiu o jornal “Folha do Comércio”.

Obra:

Politica, políticos & eleições – 1988

Fonte:

BELIDO, Vivaldo. Política, políticos & eleições, 1988

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Waldir Henrique de Souza



















Nasceu em Campos em 1928. Professor de educação física em vários colégios e clubes sociais de Campos. Escritor com variados temas ligados à educação, a assuntos religiosos e de combate às drogas.

Obras:

As drogas matam nossos filhos
O que é educação
Que homem era Jesus? - 1984
Fumo também é tóxico
Álcool também é droga - 1990
Fomos criados ou somos evolução – 1998

Fonte:

Biblioteca Welligton Paes

Vilma Arêas


















Nasceu em Campos em 1936. Bacharelou-se em Letras Anglo-Germânicas pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, atual UFRJ. Fez estudos de especialização na Universidade de Londres, Inglaterra, na Universidade de Wales, País de Gales – Reino Unido (1964) e na Faculdade de Letras de Lisboa (1968). É mestre em Literatura Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC) e doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (USP). Foi professora de Literatura Portuguesa na PUC-RJ e na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Publicou matérias de ficção e de crítica literária em diversas revistas culturais do Brasil e Portugal, tendo sido colaboradora assídua de “Cadernos Brasileiros”. Iniciou sua carreira de escritora ao vencer um concurso de contos de âmbito nacional patrocinado pelo Ministério da Educação e Cultura em 1954.
Recebeu o Prêmio Jabuti por duas vezes, pelos contos de “A terceira perna” e pela novela “Aos trancos e relâmpagos”.
Foi colaboradora do “Caderno Idéias” do “Jornal do Brasil”. Atualmente leciona Literatura Brasileira na UNICAMP (Univesidade Estadual de Campinas - SP).

Obra:

Auri-verde pendão de minha terra – 1954
Partidas – 1976
Na tapera de Santa Cruz – uma leitura de Martins Pena – 1987
Aos trancos e relâmpagos – 1988
Iniciação à comédia – 1990
A terceira perna – 1992
Professor e aluno  (coletânea  de vários autores) – 1992
Duas leituras de Camões: Cesário Verde e Fiama Hass  Pais Brandão  (Trabalho apresentado na “Linguagem”, revista do Instituto de Letras – V. II ANO 3 Nº 1) – 1980
Trouxa Frouxa – 1991
Clarice Lispector com a ponta dos dedos - 2005

Fonte:

ARÊAS, Vilma. Partidas, 1976; Iniciação à comédia – 1990 e Clarice Lispector com a ponta dos dedos - 2005

Vicente Marins Rangel Junior

  












Nasceu em campos em 1954. Filho de Vicente Marins Rangel e Maria Ferreira Marins.
Sua formação musical básica se deu no Conservatório de Música de Campos, tendo efetuado em seguida vários cursos de aperfeiçoamento e pós-graduação nas áreas de Educação Musical e Artística, Regência Coral e Musicologia. É licenciado em Letras pela Faculdade de Filosofia de Campos. Obteve a 1ª colocação em concurso público para o magistério de Educação Musical do Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, em 1984.
Idealizador e um dos organizadores da Semana da Memória Musical de Campos, em 1991. Possui artigos sobre história, arte e música publicados na imprensa local, desde 1971.
Durante 15 anos foi pianista, acompanhador e coordenador musical, ao lado de outros colegas, de vários espetáculos musicais acontecidos na cidade, notadamente na Faculdade de Filosofia de Campos. Cantou no Orfeão de Santa Cecília-Centro de Cultura de Campos, onde ocupou a vice-presidência daquela entidade musical, e no Madrigal Vox, do Conservatório Brasileiro de Música. Atua no magistério campista desde 1973, exercendo atividades de professor e de regente coral no Instituto de Educação Professor Aldo Muylaert (atual ISEPAM), Conservatório de Música de Campos, Escola Técnica Federal de Campos (atual IFF) e Faculdade de Filosofia de Campos, nesta última nos setores de Lingua Portuguesa e Francesa.

Obra: 


Interrogando o silêncio – Rumos nº 6 – 1988
Prefácio de Liras do passado de Elisio de F. Valle – 1992
Recortes da memória musical de Campos (1839-1965) – 1992

 Fonte:

 RANGEL JUNIOR, Vicente Marins. Recortes da memória musical de Campos (1839-1965), 1992

Valfredo Martins

Janela abandonada

"Esta janela, hoje herma, hoje deserta,
Venho rever e a reconheço a custo.
Esta, que outrora, em pompa ao sol  aberta
Emoldura o seu fidalgo busto."

Nasceu em Campos em 10 de dezembro de 1890 e faleceu em 27 de setembro de 1924.
Estudou no Liceu de Humanidades de Campos, formou-se em Farmácia pela Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, em 1909.  Ingressou na administração pública por concurso, chegando a secretário de finanças e ministro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, onde se aposentou em 1954.
Homem de grande cultura, como poeta teve grande parte de sua obra literária publicada nas páginas da “Gazeta do Povo”, “O Tempo”, “A Aurora”, “Folha do Comércio”, “A Careta”, “Revista Americana”, “Fon-Fon” entre outras. Foi co-fundador e membro da Academia Niteroiense de Letras e da Academia Fluminense de Letras, onde seus sonetos foram publicados em algumas revistas dessa entidade.

Obra:

Imagens perdidas – 1935
Sonetos (coletânea) - extraído da Revista da Academia Fluminense  de Letras

Fonte:

Movimento Literário em Campos;
Revista da Academia Fluminense Letras – maio de 2002;
Biblioteca Welligton Paes.

Theobaldo Miranda Santos

Nasceu em Campos em 1904 e faleceu no Rio de Janeiro em 1971. Foi diretor do Ginásio e da Escola Normal de Campos (1933) e do Departamento de Educação da prefeitura do antigo Distrito Federal (1941). Catedrático de História e Filosofia da Educação da Universidade do Rio de Janeiro (1938), da Faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica (1940), no Rio de Janeiro. Sua obra compreende algumas dezenas de livros didáticos de níveis e disciplina vários.

Obra:

Universidade de Campos (sugestões para sua organização) – 1935
Filosofia da educação – 1942
A escola primária (organização e administração) – 1943
Noções de Prática de Ensino – 2ª ed. 1951
Geografia Historia do Brasil (curso de admissão - 3ª ed.) – 1951
Lendas e mitos do Brasil (3ª ed.) – 1955
Noções de psicologia da criança  (4ª ed.) – 1955
Noções de administração Escolas  (2ª ed.) – 1957
Métodos e técnicas do Estudo e da cultura (2ª ed)  – 1957
Metodologia do Ensino Primário (1ª ed.) – 1958
Manual de filosofia (10ª ed.) – 1958
Noções de Psicologia Educacional (9ª ed.) – 1960
Noções de Psicologia Experimental (5ª ed.) – 1961
Manual do Professor secundário – 1961
Curso de psicologia e pedagogia (noções de pedagogia científica) – 1963
Curso de psicologia – Noções de psicologia da personalidade – 1964
Curso de psicologia e pedagogia (noções de sociologia educacional) – 1967
Curso de Psicologia e Pedagogia  (Noções de historia da Educação – vol. 2) – 1967
Curso de filosofia e ciência (manual de sociologia - 5ª Ed.) - 1968
Curso de psicologia e pedagogia (noções de filosofia da educação - 12ª ed.) – 1969
Educação Moral e Cívica – 2ª ed. – 1971
Organização social e política do Brasil (12ª ed.) – 1972
O sonho, a criança e os contos de fadas
Curso de filosofia e ciências (manual de filosofia) – 1976

Fonte:

Grande Enciclopédia Delta Larousse, 1972

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Thiers Martins Moreira




















Nasceu em Campos em 16 de dezembro de 1904 e faleceu em 19 de maio de 1970. Filho de  Antônio Moreira da Silva e Teresa Martins Moreira. 
Thiers Martins não freqüentou nenhum estabelecimento de ensino primário ou secundário. Estudou particularmente com os professores Viveiros de Vasconcelos, Paulo Barroso, Moll, Aldo Muylaert, prestando depois “exames vagos” no Liceu de Humanidades de Campos.
Em 1927 ingressou na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil. O ano de 1932 marcaria a vida do escritor, a carreira do professor Thiers Martins Moreira levantou um vôo vertiginoso. Fundou a revista “Educação e Administração”, que dirigiu até 1941. Publicou seu primeiro livro “Camões e Fernão Lopes” – conferências. Tornou-se catedrático de Literatura Portuguesa, na Faculdade de Filosofia da Universidade do Rio de Janeiro.
Uma série de viagens projetou sua ação profissional no exterior: 
1950 - Reunião do Instituto Internacional de Teatro – Unesco. 
1951 – Participou da Reunião da Comissão de Direitos Autorais, em Washington, e da Reunião do 1.º Conselho de Cultura da OEA – México. 
1951/52 – Assessor do Departamento da OEA. Professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Lisboa, criando o Instituto de Cultura Brasileira. 
1955 – Ministrou cursos nas universidades de Coimbra e Lisboa, a convite do Instituto de Alta Cultura de Portugal. 
1960 – Participou do Congresso dos Descobrimentos, em Lisboa. Recebeu três condecorações em Portugal: Cavaleiro da Ordem de Cristo, comendador da Ordem do Infante Dom Henrique e Comendador da Ordem de Instrução Pública. 

Obra:

O menino e o palacete – 1ª edição 1954 – 2ª edição 1968
Oração de paraninfo – 1935
Os seres – 1963
Camões e Fernão Lopes – 1944
Visão em vários tempos – 1970
A arte – maior na poesia dramática de Gil Vicente – 1945
Quincas Borba ou o pessimismo irônico – 1964
Inventário do arquivo - 1988

Fonte:

www.casaruibarbosa.gov.br/.../FCRB_DomingoGonzalezCruz_ (acessado em 03/11/2011);
ThiersMartinsMoreira_centenario_de_nascimento.pdf - Similares (acessado em 03/11/2011);
Momento cultural, n.º 2, jun./jul., 1970.

Togo Póvoa de Barros






Nasceu em Campos (RJ). Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Elegeu-se deputado à Assembléia Constituinte do Rio de Janeiro, em 1947, pelo Partido Social Democrático (PSD). Em 1950 obteve uma suplência na Assembléia Legislativa, voltando a eleger-se como deputado estadual no pleito seguinte, em 1954.
Na qualidade de presidente da Assembléia assumiu em 3 de julho de 1958 o governo do estado, em virtude da renúncia do governador Miguel Couto Filho. Permaneceu no cargo até o fim do mandato em 31 de janeiro de 1959, quando transmitiu o governo a Roberto Silveira. Atingido por ato punitivo discricionário após o movimento político-militar, que depôs o presidente João Goulart, em 1964, foi beneficiado pela Lei de Anistia e teve autorizada a revisão de seus proventos de aposentadoria pelo Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) em junho de 1980.
Togo de Barros foi professor do Instituto Comercial de Campos, redator do jornal ‘O Dia’, procurador do IAA, secretário da Agricultura, Indústria e Comércio do Rio de Janeiro e presidente da Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro.

Obra:


Um pouco de mim, muito dos outros (memória) – 1994
Um pouco de mim, muito dos outros (ampliado) – 1995

Fonte:

www.alerj.rj.gov.br/memoria/historia/.../togo_barros.html - Em cache (acessado em 01-08-11)]


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Walnize Carvalho de Lemos












Nasceu em Campos. Filha de Waldir Pinto de Carvalho. Poeta, cronista e professora. Assinava uma coluna semanal no jornal “Monitor Campista”.
Walnize é membro da Academia Pedralva  Letras e Artes e membro correspondente da Academia Guanabarina de Letras.

 Obra:
 Folhas soltas – 2001
 Olhos de Argos - 2003
 Olhar sobre o cotidiano – 2006

 Fonte:
 Antologia de poetas e provadores da Academia Pedralva de Letras e Artes – 2005


 

Thecilia Cruz



















Beijos

“ Que faz a neblina ao cahir sobre as flores,
cantando-lhes trovas de amor tão formosa?
Oscula-as! E Apolo, ao passar pelas rosas,
lhes não dá uns beijos ardentes, traidores!" 

Foi redatora-chefe da “Folha Feminina”, periódico independente que surgiu em Campos em 10 de abril de 1921.
Thecilia foi poeta, escritora e professora. Exerceu o magistério em Campos

Obra:

Beijos – 1921
Folha Feminina – 1921-22
Lágrimas – 1924
Flor de Lótus, a meretriz virgem – 1926

Fonte:

Fonte Castália  4º número;
Órgão Feminista nº 9

Teresa de Jesus Peixoto Faria




















Nasceu em Campos. Estudou no Liceu de Humanidades de Campos.  Concluiu o doutorado em Études Urbaines - Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales em 1998. Atualmente é Professor Associado II da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), atuando no curso de Pós-Graduação em Políticas Sociais e no Curso de Graduação em Ciências Sociais. Publicou capítulos de livro, artigos em periódicos, trabalhos completos em anais de eventos internacionais e nacionais mais importantes de sua área de atuação. Coordenou e coordena projetos de pesquisa financiados pelos principais órgãos de fomento do país. Atua na área de Planejamento Urbano e Regional e da Geografia Urbana, com ênfase em História da Cidade e do Urbanismo, Problemática da Urbanização, Desigualdades Socioespaciais, Água Território e Meio Ambiente. Já foi Coordenadora do Curso de Graduação em Ciências Sociais (200-2003), Chefe do Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico (2003-2006) e Diretora do Centro de Ciências do Homem da UENF (jul 2007-jul 2011).

Obra:


Gênese da rede urbana das regiões norte e noroeste fluminense a luz do relatório do engenheiro Henrique Luiz do Niemeyer Belle  Garde. – 2003
Projeto de modernização e mudança da morfologia social e urbana de Campos dos Goytacazes/RJ nos anos 1870-1880 – Novos equipamentos e infra-estrutura urbana – 2001
Discurso higienista na construção da cidade moderna: o papel da revista “A Aurora- Letras – Artes – S Ciências / + Maria Alice Pohman) – 2003
A Aurora – Letras – Artes – Sciências: palavras também constroem cidade 1900/1917 (mais Maria Alice Pohman) – 2003
As reformas urbanas de Campos e suas contradições – O plano de 1944: uma nova ordem social e urbana – 2000
Trabalho apresentado no livro: Campos dos Goytacazes “Uma cidade para todos” – 2005
Saturnino de Brito – 100 anos do Projeto de Saneamento de Campos – ANAIS – (coordenadora do livro) - 2003

Fonte:

http://lattes.cnpq.br/8995445345006754 (Acessado em 19/10/11)

Tharcilla Henrique Barroso Azevedo




















Nasceu em Retiro do Muriaé, 6º distrito de Itaperuna (RJ). Filha de Porphirio Henriques da Silva e Sophia Mendes da Silva. Fundou em 1926, em Campos, o jornal “O Feminista”, para propagar ideias e defender as causas do feminismo da qual se tornou no Brasil uma pioneira, pouco se importando com os que não a compreendiam, por despeito ou ignorância.
Tharcilla foi uma jornalista e escritora de renome. Muitos artigos de sua autoria, publicados em sua revista, era de cunho religioso, onde, muitas vezes, fazia críticas aos acontecimentos políticos e religiosos da época.

Obra:

Cartas de Eleonora e Luiza – 1926
A mulher e o Cristianismo – 1926
Idéias em torno do século  (3ª ed.) – 1929
A mulher – A sua cooperação na sociedade e o Cristianismo – (Coleção de artigos e conferências) – 1926
Idéias em torno do século – 1931
O Brasil em face da política religiosa e do socialismo – 1933
Ao Brasil panteísta (2ª Ed.) – 1935
Em sexologia ou Bíblia Moderna (8ª ed.) – 1937
O Vaticano e o casamento do clero - 1951
Vidas! – 1952
O padre deve ser casado – 1955
O Papa transformou a humanidade numa industria (folheto)
Natal e Papai Noel (folheto)
A Pátria não pode morrer (folheto)
Bíblia é um livro político (folheto) 
O “Prelado” deve ser casado (folheto)
Calvinismo e Papismo (folheto) 
Nacionalismo o catholicismo (folheto) 
Orgão Feminista - 1926

Fonte:

SILVA, Porphirio Henriques. A Terra da Promissão – História de Itaperuna 
Órgão Feminista – 1926

Tarquinio Pereira




















 A mulher campista

“Onde quer que apareça esplende, brilha
Como a estrela no céu em noite densa,
Não n’a excedem, por certo as de Florença,
Nem mesmo as mais formosas de Sevilha.”

Nasceu em Santa Maria Madalena (RJ) no dia 11 de abril de 1884 e faleceu no dia 21 de junho de 1926, aos 45 anos de idade, no Rio de Janeiro. Era filho de João Bernardes Pereira e  Maria Albina Pereira.
Embora não sendo campista, mas por ter escolhido Campos como sua cidade para aqui morar e trabalhar, os campistas sempre o tiveram como um conterrâneo.
Já aos 15 anos de idade, sentindo sua vocação para as letras, fez-se colaborador dos jornais de Santa Maria Madalena. Depois passou a colaborar nos jornais de Macaé, Rio e Miracema.
Ao vir para Campos, num primeiro momento, foi trabalhar como redator no jornal ‘A Tribuna’.  A seguir trabalhou nos jornais ‘A Reação’ e ‘O Tempo’.  Depois, juntamente com Silvio Fontoura, fundou o jornal ‘O Estado do Rio’. Além dos jornais, Tarquino fundou revistas literárias, tais como: ‘A Iris’ e a ‘Via Lacta’, publicações  de muito sucesso na época.
Tarquino foi oficial administrativo da prefeitura municipal de Campos, secretário do jornal ‘A Folha do Comércio’ e, acima de tudo, um poeta que encantou a todos. A Academia Pedralva Letras e Artes, prestando homenagem à sua memória, o tornou Patrono da Cadeira nº 39 do seu quadro de correspondentes.

Obra:
Álbum constituído de trabalho poético e literário
Annuário estatístico de Campos – 1ª parte (esboço histórico) – 2ª e 3ª Ed. – 1919
Sonhos e mágoas – 1922
Helitrópicos – 1922

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1988.

Sylvio Fontoura



















Sem mais esperança

“Eu não quero que saibas, nem siquer,
Suspeites que te adoro,
Esplendida mulher,
Por quem de ciúmes, estremeço e chóro.
E’ minha sina amar-te sem dizer
a ninguém, a ninguém! que te amo tanto
E que, amando-te assim, hei de morrer.”

Nasceu em Campos em 3 de janeiro de 1876 e faleceu em 31 de março de 1952, em Niterói. Filho de José Alfredo Carneiro de Fontoura e Amélia Celestino Bastos Fontoura.
Estudou em alguns colégios da cidade, tais com: o Colégio Cornélio, o Colégio Cândido Mendes e Liceu de Humanidades de Campos. Em seguida foi estudar na faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde fez o curso de odontologia.
Depois de formado, regressou a Campos e montou  um consultório odontológico. Algum tempo depois, abandonou a profissão e passou a se dedicar ao jornalismo e ao magistério particular.
Colaborou em alguns jornais da cidade e, em especial, para a revista A Aurora, vindo a ser seu secretário, e, posteriormente, seu diretor. Algum tempo depois veio a fundar a revista Álbum.
Mudou-se para Bom Jesus do Itabapoana, onde fundou o Ateneu Silvio Pélico, que teve a duração de dois anos. Fundou também o primeiro jornal daquela cidade: O Itabapoana.
Ao regressar a Campos trabalhou em vários jornais. No dia 7 de setembro de 1916 fundou o jornal A Noticia, em parceria com outros colegas de profissão.
No teatro escreveu a revista Campos em Flagrante, Campos em Cena, Toda Viva,  Jiga-Joga, Flores de laranjeiras e Crescei e Multiplicai.

Obra:

Turíbulo – contos – 1948
Orvalho (inédito)
Campos em flagrante – Revista Campista  em 1 prólogo, 3 actos e 12 quadros – 1910

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1985;
PAIXÃO, Mucio da. Movimento Literário de Campos, 1924.


Sheila de Siqueira de Castro Faria









Nasceu em Campos. Leciona na Universidade Federal Fluminense desde 1985, onde se graduou e concluiu mestrado e doutorado. Publicou diversos artigos ligados a História Regional do Rio de Janeiro, História Agrária e História Demográfica. Publicou a tese de doutorado sobre a história da família brasileira pela Editora Nova Fronteira em 1998, intitulada ‘A Colônia em Movimento, fortuna e família no cotidiano colonial’. Participou da elaboração dos dicionários de História do Brasil Colonial (Objetiva, 2000) e História do Brasil Imperial (Objetiva, 2002). Elaborou vários livros para-didáticos, entre eles ‘A Economia Brasileira’, ‘Economia e diversidade’, Viver e Morrer no Brasil Colonial (Moderna), A Economia Colonial Brasileira (Atual editora, em co-autoria) e Barões do Café (Atual editora). É pesquisadora do CNPq desde 1995. Recebeu em diversas ocasiões bolsa de pesquisa do Centro Afro-Asiático da Universidade Candido Mendes para trabalhos sobre escravidão no Brasil colonial e imperial, publicando artigos e capítulos de livros sobre o tema em edições no Brasil e no exterior. Integra o colegiado da Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF), desde 1994. Orientou dezenas de pesquisadores de iniciação científica, apoio técnico, aperfeiçoamento, mestrado e doutorado, muitos deles agraciados com prêmios nacionais. Recentemente tornou-se professora titular em História do Brasil, com tese intitulada ‘Sinhás Pretas, Damas Mercadoras: As pretas minas nas cidades do Rio de Janeiro e de São João Del Rei (1700-1850)’. Os interesses atuais de pesquisa relacionam-se com a escravidão no Brasil e com a História da África.

Obra:

Estudo sobre a escravidão (vol I) – Abril 1990
Estudo sobre a escravidão (vol II) – Agosto 1990
Fontes textuais e vida material: observações preliminares sobre casas de moradia nos Campos dos Goitacazes. Sécs. XVIII e XIX – 1993
A colônia brasileira: enfoques historiográficos e o caso de Campos dos Goitacazes – 1994
A Colônia Brasileira: Economia e diversidade – 1999
História (volume único - livro didático – 1ª ed.) - 2010
 História (volume único - livro didático – 1ª ed.) - 2010
Barões do Café (1ª ed.) - 2005
A Colônia Brasileira: Economia e diversidade (Edição reformulada – 2ª ed.)
Viver e Morrer no Brasil Colônia (1ª ed.) - 1999
A Colônia em Movimento: Fortuna e família no cotidiano colonial (1ª ed.) - 1998
A Economia Colonial Brasileira dos séculos XVI-XIX - 1998
A Colônia Brasileira: Economia e diversidade - 1997
 Historiadores de Nosso Tempo (1ª ed.) - 2010
A propósito das origens dos enjeitados no período escravista: Uma história social do abandono de crianças de Portugal ao Brasil nos séculos XVIII –XIX  (In: Renato Pinto Venâncio - Org. - 1ª ed.) - 2010
Os barões do Brasil - como cafeicultores ergueram suas fortunas baseadas na exploração da mão de obra escrava. (In: Luciano Figueiredo. (Org.). A era da escravidão. 1 ed. - 2009
A riqueza dos libertos: os alforriados no Brasil escravista. In: Cláudia Maria das Graças Chaves; Marco Antonio Silveira. (Org.). Território, conflito e identidade. 1 ed. – 2008

Fonte:

Severino Lessa


Força do amor

“Nunca mais te amarei _ disse e parti feliz,
Nunca mais te amarei _ tu disseste contente,
E muito tempo assim andamos nós, ausente
Eu de ti, tu de mim, conforme a sorte quis.”

Nasceu em Campos em 30 de outubro de 1885 e faleceu em 13 de novembro de 1930, aos 45 anos, na cidade do Rio de janeiro, onde foi sepultado.
Era filho de Ignacio Antonio da Cunha Lessa e Isabel de Souza Lessa.
Formou-se em medicina vindo  atuar em sua cidade como médico humanitário, em especial. Além de médico, Lessa, era um industrial, cientista, poeta e jornalista, contribuindo de forma crítica opinando em todos os jornais da cidade sobre os problemas administrativos, políticos e sociais de sua gente. Seus trabalhos encontram-se na Biblioteca Nacional e nos boletins da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia, da qual foi um dos seus fundadores e vice-presidente.
No governo municipal de Campos atuou como Diretor de Higiene e teve vários mandatos como vereador.
Como industrial foi proprietário da usina Pau de Ferro, mudando-lhe o nome para Santa Isabel, em homenagem à sua mãe. Posteriormente a vendeu para o Sr. José Carlos Pereira Pinto.
Segundo seus biógrafos, Lessa, que tinha tudo para ser um homem de sucesso, não foi feliz no amor e nem nos negócios. No final de sua vida, ainda novo, abandonou a profissão de médico, perdeu a fortuna em negócios malfeitos e teve seu lar desfeito numa tragédia.

Obra:

Polêmica Médica – Polêmica com Álvaro de Lacerda – 1913
Como resolver o problema do Mosaico em Campos – 1928
A água potável e o abastecimento de Campos (These) – 1909
O charlatanismo e a liberdade de profissão – (separata do Boletim da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia)

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1988;
Revista da Academia Campista de Letras.

Saulo Pessanha











Nasceu em Campos em 1950. É jornalista e começou em 1969 no jornal ‘ANotícia’ como repórter esportivo.
Ao longo da carreira foi correspondente da revista ‘Placar’, do ‘Jornal dos Sports’ e da ‘Última Hora’. Também atuou em ‘OFluminense’, de Niterói (RJ), e no ‘Monitor Campista’.
Foi redator noticiarista nas ‘Rádios Cultura’, ‘Jornal Fluminense’, ‘Campista Afonsiana’ e ‘Nova Campos (FM)’ e exerceu o cargo de editor de jornalismo na  TV Norte Fluminense.
Em 1991 lançou o jornal 'Economia Rural', com circulação regional. Na ‘Folha da Manhã’ atuou como repórter político.

Obra:

Anedotário Político – 350 causos de Campos e adjacências – 1999
Anedotário Político – 400 causos de Campos e adjacências – vol. II – 2003
A imprensa de Campos pelo avesso – 2006

Fonte:

PESSANHA, Saulo. Anedotário Político – 350 causos de Campos e adjacências, 1999

Sebastião Viveiros de Vasconcelos




















Nasceu em Campos no ano de 1870, no distrito de São Sebastião, e faleceu no ano de 1927.  Freqüentou os então renomados colégios: Azurara, Cornélio Bastos e Candido Mendes, vindo a concluir seus estudos no Liceu de Humanidades de Campos.
Em 1898, em Santo Antonio de Carangola, fundou o internato e externato Ateneu Carangolense. Algum tempo mais tarde fundou o “Colégio Viveiros”, que ganhou em pouco tempo enorme conceito como estabelecimento de ensino. Em 1912, se tornou vice-diretor do Liceu e da Escola Normal que funcionava junto ao mesmo.
A sua atividade intelectual envolvia a prosa, a poesia e a filologia.
No campo didático contribuiu com seu livro “Versos Portugueses” e “Rudimentos de Análise Léxica”, com dezenas de edições revistas e ampliadas.
Viveiros de Vasconcelos colaborou com a imprensa, onde publicou versos, ensaios e artigos.

Obra:

Verbos portugueses – 23ª edição – 1942
Verbos portugueses – 64ª edição – (nova ortografia) - 1976
Verbos portugueses – 103ª edição – (nova e aumentada) - 1990

Fonte:

Revista da Academia Campista de Letras, 2009

Salvador Pereira Rocha

Elegia

“O que me tortura
É o não poder expressar
Como quero!
Com a graça leve
De quem nada diz...
Dizendo!...”

Nasceu em Campos em 5 de maio de 1910, mas foi registrado no dia 31. Filho de Luiz Pereira da Rocha e Ephigênia Sussuarana da Rocha. Serviu na aviação militar, de 15/05/1930 a 5/09/1946. Serviu, em 1931, com o Brigadeiro Eduardo Gomes na formação do Correio Aéreo Militar. Lecenciou-se como ex-combatente. Foi defensor público do Estado do Rio de Janeiro. Advogado, prosador e poeta. Montou seu escritório na cidade de Duque de Caxias (RJ). Como homenagem à sua terra natal, Rocha dedica seu livro “Prelúdio nº 2” à cidade de Campos e a memória dos dois paladinos das liberdades democráticas, José do Patrocínio e Nilo Peçanha.

Obra:

Antologia da vida – 1979
Prelúdio nº 2 – 1966
Quadros e quadros - 1964

Fonte:

ROCHA, Salvador Pereira. Antologia da vida, 1979

Sylvia Márcia da Silva Paes

















Nasceu em Campos. Filha de Wilson Paes e Maria Rita da Silva Paes. Possui graduação em História pela Faculdade de Filosofia de Campos (1978), pós-graduação em Geografia Humana pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/MG) e mestrado em Planejamento Regional e Gestão de Cidades pela Universidade Candido Mendes (UCAM/Campos), em 2007. Atualmente é pesquisadora do Museu Campos dos Goytacazes, professora do Curso de História e Geografia como tutora na Universidade Salgado de Oliveira - Campos dos Goytacazes, atuando principalmente nos seguintes temas: educação patrimonial, cultura popular, história regional, conservação e preservação de patrimônio, turismo, arqueologia e meio ambiente.
Entre os vários prêmios que recebeu os que mais se destacaram foram: Diploma Melhores de 2010, do Congresso da Sociedade de Cultura Latina – Seção Brasil; Ordem ao Mérito “Dr. Alberto Lamego”, da Câmara Municipal de Campos, 2008; Mulher Nota 1000 , do Instituto Pappel, 1997; Diploma de Bons Serviços, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, 1982; Certificado de Reconhecimento, da Secretaria da Receita Federal, 1978. É membro efetivo da Academia Campista de Letras, desde 2008.

Obra:

City Tour – Campos – pesquisa – 1992
Desenvolvimento econômico social de Campos dos Goytacazes – aspecto arquitetônico – 1992
São Fidélis (+ Júlio Boldrini) – 1995
Casimiro de Abreu (+ Júlio Boldrini) – 1996
Guia Turístico Campos dos Goytacazes – texto – 1996
A doença e a saúde em Campos dos Goytacazes na passagem do séc. XIX para o séc. XX – 2001

Fonte:

http://lattes.cnpq.br/3161559344904518 (acessado em 5/10/11)

Sylvio Bastos Tavares













Nasceu em Campos no dia 19 de julho de 1893 e faleceu no dia 25 de fevereiro de 1960, em um acidente aéreo, no Rio de Janeiro.
Era filho do Major Antonio Tavares e  Amélia Bastos Tavares. Foi alfabetizado em casa com professores particulares. Fez o curso ginasial no Liceu de Humanidades de Campos. Ao terminar o ginásio, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Formado, volta para Campos e abre seu consultório como clinico geral, mas se destacando mais na área de ginecologia.
Deu inicio à sua carreira de político como membro do então Partido Radical Popular, cuja atividade foi encerrada no final da década de vinte. Após a Revolução de 1930, com Getúlio Vargas no poder, o então interventor do Estado, Ernani do Amaral Peixoto, convida-o a fazer parte do Partido Social Democrático, que atuava em defesa do governo no parlamento.
Em 1931 foi feito prefeito de Campos, onde deu continuidade aos projetos do prefeito anterior. Ao deixar a prefeitura, pela primeira vez, foi eleito para Vereador, Deputado Estadual e Deputado Federal, no entanto, sem deixar de atuar como médico quer no seu consultório, quer nos hospitais da cidade. Em 1936 volta à prefeitura de Campos na qualidade de prefeito, governando por dois anos. Foi nomeado presidente do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) e presidente da Companhia das  Usinas Nacionais.
Passou a residir, com a sua família, no Rio de Janeiro, mas sempre visitava Campos, pelo menos uma vez por mês, mantendo aqui sua base política e sua clínica médica.
Ao retornar ao Rio, após os funerais de um amigo, ocorre o trágico acidente entre o avião de carreira que o transportava e o avião do presidente dos Estados Unidos da América, Eisennhouwer, em uma visita ao Brasil. Da tragédia em que desapareceram umas 66 pessoas, só sobreviveram cinco do avião americano. O corpo do Dr. Sylvio Bastos Tavares nunca foi encontrado.

Obra:

A enfermeira na paz e na guerra – Aula inaugural por ocasião da instalação do curso de Voluntárias socorristas criado pela Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia (SFMC) – 1942

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1988.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Silvio Cardoso Tavares















Nasceu em Campos em 1879 e faleceu em 17 de junho de 1959, em sua residência.  Ainda jovem percebeu sua vocação para o jornalismo. Destacando-se na área de jornalismo, veio a ser convidado para ser o encarregado do setor de Propaganda e Turismo do governo municipal da época. Foi também diretor da Secretaria da Câmara Municipal e Oficial do Registro Civil.
Fez parte do grupo que fundou o jornal campista ‘A Notícia’, em 1935. No jornal atuou como revisor, comentarista e articulista.
Jornalista de renome era também poeta, cuja produção literária  se destacava nas páginas dos jornais da época.
   
 Obra:

 Campos no Estado Novo (org.) - 1939
   
 Fonte:
   
 CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1988.

Ronaldo Wagner Linhares













Nasceu em Campos em 10 de setembro de 1953. Filho de Olival Guimarães Linhares e Ruth Carneiro Wagner Linhares.
Formou-se Técnico em Edificações pela Escola Técnica Federal de Campos (atual IFF), em 1971, e em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade Integrada Bennett, em 1977.
Foi sócio-diretor da Linhares Carneiro Arquitetura e Construção (1975/1979), responsável pelo escritório Ronaldo Linhares Arquitetura e Arte, desde 1980, possuindo um acervo técnico com mais de 500 projetos realizados. Cronista do jornal ‘Folha da Manhã’, desde 1992, presidente da ANFEA (Associação Norte Fluminense de Engenheiros e Arquitetos), em1995/1996, presidente da CMMAU (Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo), em 1997/1999, responsável pelo DUPE (Desenvolvimento Urbano e Projetos Especiais) da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (PMGC), 1997/1998, Engenheiro de trânsito da PMGC, em 1998, Presidente da EMUT (Empresa Municipal dos Transportes), em 1999/2008, Autor do ‘Plano Viário Trânsito Livre 2000’ (PMCG/EMUT), gerente da IPPUCAM (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Campos), em 2008, gerente de Qualidade de Vida da PMCG, em 2008, membro da COPPAM (Conselho de Preservação do Patrimônio Municipal), em 2008, membro do Conselho Municipal de Cultura, em 2008.

Obra:

Das esquinas que passei – 2010

Fonte:

LINHARES, Ronaldo Wagner. Das esquinas que passei, 2010

Rogério Salgado

   











Nasceu em Campos dos Goytacazes (RJ). Passou sua infância e parte da adolescência vendo com frequência sua mãe, a pianista Glória Salgado, tocar piano. Aos sete anos seu pai veio a falecer, deixando-lhe de herança uma grande biblioteca.
Em 1974 participou do Teatro Escola de Cultura Dramática, onde descobriu a arte.
Em 1975 escreveu seu primeiro poema.
Participou de muitos festivais de música em sua terra natal.
Em 1979 criou com os poetas Fernando Leite Fernandes, Guilherme Fernandes e Anthony Garotinho o Grupo Abertura de Artes e Estudos, escrevendo a peça teatral ‘Retorno a 200 metros’, em parceria com eles.
Em 1980, com a morte de sua mãe, mudou-se para Belo Horizonte (MG).
Em 1983 criou com, Ecivaldo John e Virgínia Reis, a revista ‘Arte Quintal’, um dos mais importantes veículos culturais da época.
Em 1993 criou o projeto In/Sacando a Poesia, que consistia em colocar poemas dentro de saquinhos de embalar pães nas padarias, recebendo pelo projeto o ‘Prêmio Capital Nacional-Categoria Poesia’, em Aracaju (SE), em 1998.
Em 1994 teve um conto de sua autoria adaptado para o extinto programa ‘Você Decide’, da Rede Globo de Televisão.
Em 2000 foi editor e orientador de pesquisa do livro ‘Uai Poético - Pesquisando as Raízes e Veias Poéticas’ de Virgilene Araújo, que consiste em uma reunião de poetas atuantes na capital mineira. Neste mesmo ano, criou, com Wal Souza e outros poetas, o ‘Sarau da Lagoa do Nado’, dando inicio a efervescência poética que iria crescer nos próximos anos na capital mineira.
É idealizador e realizador, juntamente com Virgilene Araújo, do Belô Poético-Encontro Nacional de Poesia de Belo Horizonte e Poesia na Praça Sete, este realizado com os benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de BH, já em sua 3ª edição.
Figura em muitas antologias, entre elas: A Poesia Mineira no Século XX (Imago Editora-1999), organizado por Assis Brasil.
Tem publicado mais de 20 livros.
Em 2008 Virgilene Araújo publicou o livro ‘Trilhas’, uma seleção de 70% de toda a obra poética de Rogério Salgado.

Obra:

Testículos – 4ª edição – 1991
Afinidades (em parceria Tânia Gabrielle e Jorge Luiz José) – poemas – 1989
Meu romance com Greta Garbo – 1993
Ainda menino – 2002
Um quarto de ofício – poesia (25 anos de literatura) – 2000
A caminho de Liverpool – (contos – 25 anos de literatura) – 2000
Tontinho – conto – (20 anos de publicação) – 2002
O pagode da 17 – romance (25 anos de literatura) – 2000
A brisa da manhã – poema –
Treze canções  de amor e amor para montanha que vejo – 1997
Silvinho Rezende – cordel – 1998
Poemias & dezesseis poemais  (livro de bolso e de bolsa) – 1999
As vogais não são iguais – 2003
O canto dos bichos – 2003
Três contos reais – 1996
Uma canção de amor para Luiza & um poema de saudade para Isabella – 1977
Brincando de representar (+ Virgilene Araújo) -
Uai poético (org. Virsilene Araújo)
Menor, esse abandonado – 13ª edição – cordel – 1998
In – sacando a poesia (+ outros) – 1993
Re-In- sacando a poesia (+ outros) – 1998
Quermesses (e outros poemas profanos) – 2005
In-sacando a poesia – 3 anos de poesia – 2005
Tipo exportação (+ Virgilene Araújo) – 2004
Exalando cheiro de lua nova – 2006
Trilhas – 2007
Aeroplano 3 – poesia e arte
Meu íntimo ( 1º livro publicado) – 1984
Poesia na praça sete (1ª e 2ª ed.) – 2009
Poemas – 35 anos de poesia – 2010

Fonte:
http://www.psiupoetico.com.br/blog/rogerio-salgado/ ;
http://singrandohorizontes.wordpress.com/2010/08/14/rogerio-salgado/ (acessado em 31-10-11)



Rogério Gomes de Souza


















Nasceu em Saturnino Braga, distrito de Campos, em 17 de julho de 1891. Filho de André Gomes de Souza e Cândida Gomes de Souza. Estudou na escola pública de Mineiros (próximo ao distrito onde nasceu) por dois anos. Formou-se em Direito pela Escola de Direito Clovis Bevilaqua, em 1938, mas seu diploma não foi reconhecido pelo Departamento Nacional de Educação, negando-lhe o registro, por Rogério não ter tido a formação regular. Teve vários empregos, entre eles destacam-se: operário de esteira, lenheiro, balanceiro, guarda livro e chefe de escritório da Usina São José, por 25 anos. Na maturidade passou a se interessar por diversos tipos de literatura, passando a escrever crônicas que foram publicadas em vários jornais e revistas de Campos, Niterói e Rio de Janeiro. Seu trabalho como escritor agradou alguns intelectuais da época, vindo a ser convidado para ocupar uma cadeira na Academia Campista de Letras. Nessa época concluiu o curso secundário no Colégio Pedro II, dessa forma pode registrar seu diploma de bacharel em Direito. Foi jornalista, advogado e crítico literário.

Obra:

Livro que a própria vida escreveu – crônicas – 1958
Casimiro de Abreu e outros ensaios - 1962

Fonte:

Noite do escritor campista – 1973
Livro que a própria vida escreveu – crônicas – 1958


Roberto Moraes Pessanha














Nasceu em Campos. Aluno do ginásio da Escola Técnica Federal de Campos (ETFC), ATUAL IFF, entre 1970 e 1976, onde cursou o ginásio industrial e depois o curso Técnico em Eletrotécnica. Trabalhou na Usiminas, em Ipatinga (MG), em 1977 e 1978, como supervisor de produção. Depois foi para o Rio de Janeiro, onde se formou, em 1984, em Engenharia Elétrica pela Universidade Santa Úrsula. Depois se especializou em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), conciliando uma parte deste tempo de formação com o trabalho,  na empresa de engenharia e também com o movimento estudantil, onde foi diretor eleito da União Estadual dos Estudantes (UEE-RJ), entre 1980 e 1981. Através de concurso público ingressou na ETFC, em 1986. Em 1987 coordenou a implantação do Curso Técnico de Segurança do Trabalho em paralelo à formação de professores pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (atual Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Entre 1992 e 1994 cursou e concluiu o mestrado em Engenharia de Produção pela Instituto Alberto Luiz  Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE-UFRJ). Em 1994 foi eleito diretor-geral da ETFC, foi o primeiro ex-aluno diretor da instituição com 56% dos votos no 1º turno. No cargo de diretor-geral foi eleito, em 1997, o presidente do Conditec/Concefet (Conselho dos Diretores das ETFs e Cefets). Permaneceu no mandato até janeiro de 2000 coordenando a transição para Cefet, elegendo seu sucessor também no primeiro turno. Entre 2000 e 2008 participou e ajudou a montar o primeiro núcleo de pesquisa do Cefet, o NEED (Núcleo de Estudos em Estratégias e Desenvolvimento), o Observatório SENF, a Ong Cidade 21, que redundou na coordenação e publicação dos livros Economia e Desenvolvimento no Norte Fluminense e Campos. Em 2004 iniciou as atividades do blog que se mantém ativo e atuante até os dias atuais. Em 2008 foi convocado pela professora Cibele Daher para auxiliar na preparação para a nova institucionalidade. Assim assumiu como diretor de Políticas Institucionais, depois, em janeiro de 2009, como pró-reitor de Extensão, e, em novembro de 2009 até dezembro de 2010, como pró-reitor de Desenvolvimento Institucional. Desde fevereiro de 2011 voltou às atividades letivas e de pesquisa e também iniciou créditos no doutorado em Engenharia da Universidade Federal Fluminense  (UFF).

Obra:

Economia e desenvolvimento no Norte-Fluminense da Cana-de-Açúcar aos royalties do petróleo – 2004
Os novos paradigmas da produção e seus desdobramentos sobre a mão-de-obra (Trabalho xerocado da Revista FALAS ano 1 nº 01) - 1995
Campos dos Goytacazes: Uma cidade para todos (org.) – 2005

Fonte:

emlugardeumacarta.blogspot.com/.../dedo-de-prosa-com-o... - Em cache (Acessado em 29/08/2011)

Renato Marion Martins de Aquino





Nasceu em Campos em 20 de fevereiro de 1938. Filho de Herculano Aquino e Dulce Guimarães Martins de Aquino. Estudou no Liceu de Humanidades de Campos. Formou-se em Arquitetura na primeira turma da Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade de Brasil, em 1961 (UFRJ). Depois de formado, veio a exercer a profissão em Campos.
É diretor-executivo e secretário do grupo Thoquino, foi professor de História da Arte no Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Filosofia de Campos, foi presidente e é membro efetivo da Academia Campista de Letras.
Foi diretor da Escola Técnica Federal de Campos (atual IFF), 1967 a 1974. Representou o Brasil no Curso para Administradores Educacionais da Universidade de Michigan (EUA), 1969; observador da Organizações dos Estados Americanos (OEA) para Sistema de Ensino Técnico e Formação Profissional na Espanha, Inglaterra, Alemanha e Suíça, em 1973, chefe de Departamento de Assistência Técnica aos municípios ligados à FUNDENOR, assessor especial dos prefeitos Raul David Linhares Corrêa e Wilson Paes, 1977 a 1982. Publicou artigos no jornal ‘Folha da Manhã’. Poliglota, fala entende, lê e escreve o inglês, o francês e o espanhol; fala, entende e lê o italiano; possui noções de latim e alemão.

Obra:


Introdução à Renascença e ao Barroco – 1963
1º curso de introdução às artes plásticas – 1980

Fonte:

Jornal PALAVRARTE da Academia Campista de Letras, ano II, nº IV - agosto/ setembro de 2005.