sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Walter Siqueira (professor)












“A gente, quando envelhece
E sente a vida fugir,
Faz da saudade uma prece
Entre o chorar e o sorrir.”

O professor Walter nasceu em Quissamã (RJ), antigo distrito de Macaé,  a  18 de maio de 1928 e faleceu em 20 de julho de 2003. Filho de José Pereira de Siqueira e Maria Gomes de Siqueira.
Residiu em Macaé, onde fez seus primeiros estudos. Mudou-se-se para Campos em 1944, quando ingressou no Colégio São Salvador, vindo a concluir neste estabelecimento de ensino o curso ginasial, em 1947. Passou pelo Liceu de Humanidades de Campos, sem terminar o curso clássico, que teve inicio em 1949. De 1949 a 1952, estudou e  ao mesmo tempo lecionou, por se destacar como um ótimo aluno, na Escola Técnica de Comércio  Pedro II, ex-Academia de Comércio de Campos. Concluiu o curso Técnico de Contabilidade no Instituto Rui Barbosa. Conseguiu registrar-se em Geografia do Brasil, mediante exames de suficiência prestados na Faculdade Nacional de Filosofia, no Rio de Janeiro (1950). Entrou para o serviço público, em 1952, aprovado em concurso público. Aposentou-se como agente administrativo do Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social), agência Campos.
Exerceu o jornalismo profissional, tendo sido redator, revisor, secretário e diretor de vários jornais da região.
Teve uma vida literária intensa. Foi professor, jornalista, poeta, trovador e escritor. Era o polo catalisador das atividades literárias dos outros centros. Para ele convergiam os livros, os artigos, as cartas, os lançamentos de livros, convites de eventos culturais, livros para prefaciar, revisar e as noticias literárias proveniente de todas as partes do Brasil e até de outros países. Era uma espécie de "Embaixador da Cultura".
Fundou com Almir Soares e Pedro Manhães, em 1947, a Academia Pedralva  Letras e Artes, onde ocupou a cadeira que tem Silvio Fontoura como patrono. Pertenceu à Academia Campista de Letras, cadeira Obertal Chaves, tendo sido seu presidente.
Fundou, em 1952, com Antônio Weindler e Constantino Gonçalves, o Instituto Campista de Literatura. Fundou e foi membro correspondente de várias academias do país, da região e de Tolosa, Argentina.
Obteve o “Prêmio Alberto Lamego” da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ), com a obra “Subsídios para um dicionário geográfico do município de Campos.”

Obra:

Canções de amor e de saudade – 1948
Seis poetas, “Hora absoluta” – 1959
Oito trovadores (trovas) – 1960
Narcisa Amália (poema) – 1960
Cantigas do amanhecer – 1961
Vitral de Outono – 1962
Seis prosadores, “O Suicida” – 1962
Depois do Eclipse – 1965
Praia azul – 1975
Conceição de Macabu – 1976
Coroa de sonetos – 1976
Raimundo S. de Araújo (posse na Academia Campista de Letras) – Vol. I e II - 1979
Os caminhos da morte - 1981
Sonetos de Amor sem fé – 1983
Uma canção para Leila – 1984
Inventário de Sombras – 1985
Cidade de Alegre (organizador da Coletânea) – 1981
O tema é Natal - (organizador da Coletânea) – 1981
O tema é Infância - (organizador da Coletânea) – 1982
O tema é Liberdade - (organizador da Coletânea) – 1983
Cantigas de Pierrot – 1979
Rosas de abril (poesias) – 1959
O tema é perdão  (organizador) – 1992 
Cadeia de sonhos e outros – 1982 
Oração maçônica I – 1982
O poder do verbo (prosa) – 1993 
Sons e sonetos –  1993
Sinfonia da noite (soneto) – 1993 
Amor e outros temas – 1979
O município de Campos na Enciclopédia Bloch (resumo) – 1972 
Colar de Trovas (uma parceria com Sônia  Vasconcelos) – 1984 
O Tema é saudade (organizador da coletânea) – 1985 
Campos, cidade e município (organizador da coletânea) – 1985
O tema é esperança (organizador da coletânea) – 1986 
Natal de 1986
Sonetos Edição de International Writers Association – 1987 
O tema é sonho (organziador da coletânea) – 1987
Sonhos e presságios (sonetos) – 1988
Soneto a quatro mãos  – 1988
Sonetos da Devoção – 1988
Eloy Ornelas
Mucio da Paixão (momento cultural) – 1970 
Azevedo Cruz (momento cultural - nº 2, 18 19 a 24) – 1970
Evangelho de mágoas (sonetos) – 1990 
O tema é caridade (organizador da coletânea) – 1990
Vendaval de rosas (sonetos) – 1991 

Fonte:

Biblioteca Welligton Paes

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Amaro Prata Tavares





















“Sòzinho sei que sou nada.
Um simples elo-sòmente –
Mas a outros elos ligados,
Formarei forte corrente.”

Nasceu aos 24 de janeiro de 1926, em Conceição de Macabu (RJ), e faleceu aos 11 de julho de 1994. Filho de Castro Tavares da Silva e Izaltina Prata Tavares. Dos 4 aos 6 anos viveu em Siqueira Campos, no Espírito Santo. Depois viveu em Campos – onde cursou o primário no colégio Santos Dumont - até os 24 anos de idade, quando se mudou para o Rio de Janeiro. Regressou a Campos em 1958.
Fez o curso Comercial Básico na Escola Técnica de Comércio de Campos. Em 1946, ingressou no Colégio Batista Fluminense, onde concluiu o curso ginasial. No Rio estudou no Instituto Santa Rosa.
Pertenceu ao Clube de Poesia de Campos. Participou do grêmio Teatral Gastão Machado, do qual foi um dos fundadores. Fundou no Rio de Janeiro o grêmio Cívico-Literário “Euclides da Cunha”, do qual foi presidente. Obteve, em 1954, o prêmio “Almir Soares”, da Academia Pedralva de Letras e Artes, com o conto “A última cena”.
Pertenceu à União Brasileira de Escritores (UBE), seção do Rio de Janeiro. Foi sócio efetivo da Academia Pedralva, vice-presidente de cultura da União Brasileira de Trovadores (UBT), diretor do Departamento de Difusão Cultural da Prefeitura de Campos, diretor-chefe do jornal “A Noticia”, editor e criador da revista “Momento Cultural”, presidente do grupo Uni-Verso, foi membro do Instituto Campista de Literatura (ICL).

Obra:

‘Seis poetas’ – 1959
‘Oito Trovadores’ – 1960
‘Seis prosadores’ – 1962
‘Passo e passo’ – 1973
‘Ato 5’ – 1979
‘4 em 1’ – 1986

Fonte:

Noite do escritor Campista - 1973