terça-feira, 18 de agosto de 2015

Sandro Pereira Rebel


Nasceu em Campos em 17 de março de 1934. Filho de Nelson Pereira Rebel e Zilá Peixoto Rebel. Casou-se com a professora Nicoleta Cavalcanti Pereira Rebel, dessa união nasceram quatro filhos e oito netos, até o momento.

Fez o curso Primário no Colégio Rui Barbosa e o Ginásio no Liceu de Humanidades de Campos, entre 1941 e 1951.

Em 1952 mudou-se para Niterói (RJ), onde cursou a Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF), vindo a se formar em 1956.

Trabalhou como funcionário da Administração Pública Estadual, no cargo de oficial administrativo. Foi ainda escriturário, datilógrafo, técnico de administração e, por último, Procurador do Estado, cargo em que se aposentou em 1988. Em comissão, exerceu também, entre outros, os de diretor do Departamento de Pessoal da Secretaria de Administração (duas vezes, em 1963 e 1967), assessor técnico de Planejamento e Orçamento (1968/1970), chefe de gabinete do secretário de educação (função na qual, durante impedimento do titular, ocorrido em 1969, esteve, como seu substituto imediato, à frente da Secretaria durante perto de três meses, secretário de administração (1970/1971) e chefe da Procuradoria Administrativa da Procuradoria Geral do Estado (1974/1975).

À época da Guanabara-Rio de Janeiro, fez parte do subgrupo de Transição incumbido de definir as diretrizes básicas do primeiro governo do novo Estado. Neste, exerceu o cargo de Representante do Secretário de Administração em Niterói (1975/1979) e também, em regime de mandato, no biênio 1976/1978, os de membro, vice-presidente e presidente do Conselho de Recursos Administrativo dos Servidores do Estado (CRASE/RJ). Durante o período que presidiu esse colegiado, dirigiu trabalhos de unificação dos quadros de trabalhadores dos dois Estados fusionados.

Ainda na área da administração do antigo Estado do Rio de Janeiro desempenhou, além dos cargos  em que esteve comissionado, numerosos serviços especiais, tais como o de membro do Conselho Executivo do Departamento de Portos e Navegação da Secretaria de Transportes e Comunicações (1966); da Comissão Executiva dos convênios firmados  entre os governos federal e estadual para a implementação do Plano Nacional de Educação do então Ministério da Educação e Cultura (1969/1960); do Conselho de Curadores do Centro de Processamento de Dados do Estado do Rio de Janeiro - CPDERJ (1970-1971) e do Conselho de Procuradores do Estado (1974/1975).

Na esfera dos serviços públicos municipais ocupou, na prefeitura de Niterói, no período de 1972 a 1974, o cargo de diretor do Departamento de Administração (equivalente, na época, ao secretário de administração atual). Dentro desse mesmo período, integrou a comissão encarregada de elaborar o Estatuto do Magistério e o Grupo de trabalho constituído  com a finalidade de de estudar e implantar a reestruturação dos quadros funcionais da municipalidade. Antes, mai precisamente, nos anos de 1968 a 1971, integrou, em regime de mandato, e como seu presidente, a Junta de Recursos Fiscais daquela mesma prefeitura. Em 1989 e 1990, lá esteve novamente, desempenhando então as funções de chefe de gabinete do secretário de governo.
Em 1956 deu inicio às suas atividades literárias na imprensa campista, escrevendo artigos e crônicas para os jornais “Folha do Povo”, “Folha do Comércio” e “Monitor Campista”.

Em 1958 ganhou Menção Honrosa em concurso de âmbito nacional promovido pela revista “Alterosa”, de Belo Horizonte (MG).

Também trabalhou, em 1961 e 1962, na imprensa de Niterói na redação de “O Fluminense” e, a partir de 1994, como colaborador, esteve publicando seus trabalhos em prosa e verso, durante quase três anos, na “Folha de Niterói” (ex-"opinião" e ex-"opinião pública"). Atualmente, e também de modo regular, vem escrevendo, desde 1999, no "Opção".

Recebeu Moção de Aplausos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) pela publicação dos livros "Arco-iris" e "Geografia do Estado do Rio de Janeiro".
Sandro Rebel faz parte do Grupo Mônaco de Cultura de Niterói. Em 2014 foi agraciado, por este Grupo, com o título de "Intelectual do Ano". Também, neste mesmo ano, recebeu uma Moção de Aplausos concedida pela Câmara Municipal de Niterói, para homenagear "Personalidades que fizeram e fazem a história desta cidade" e participou, com trabalhos poéticos, de uma antologia organizada pela Associação Niteroiense de Escritores (ANE), em três "Agendas Poéticas" (1999, 2000 e 2001), também pela ANE; na "Revista Cenáculo Fluminense de História e Letras" (2002); no boletim  da Academia de Letras de Itaocara (BALI), Em 2006; e na edição de nº 3 do jornal "Literato", das entidades culturais de Niterói, em 2010.

Já com trabalhos em trovas, participou de antologias e concorreu em numerosos concursos de âmbito estadual e nacional, organizados, em sua maioria,  pelas seções regionais da União Brasileira de Trovadores (UBT), tendo sido premiado em dezenas deles, realizados em mais de trinta e cinco cidades de diversos estados do país.

Praticando _ já não a trova, mas o poema _ obteve também várias premiações. Tal o que se deu, por exemplo, nos festivais de poesia promovidos pelas faculdades integradas Maria Thereza (FAMATH) e Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciências (IFEC), em Niterói, nos anos 2002, 2003, 2005, 2007 e 2009; no concurso "Silvestre Mônaco", da Associação Niteroiense de Escritores (ANE), também em Niterói, em 2002 e 2010;no organizado pela pela Associação de Moradores de Jurujuba (AMORJ), ainda em Niterói; no da Academia de Letras de Paranapuã, no Rio de Janeiro; e no V Concurso Nacional de Magé, todos esses três últimos em 2005.

Tem diploma de "Melhor do Ano de 1976", conferido pela Associação Fluminense de Jornalistas em reconhecimento pelos serviços de contribuição comunitária prestados na sua área profissional. de "Mérito Cultural" (1998) por sua participação na "Primeira Expolivros de Muiraquitã, de Niterói-RJ"; de "Escritor do Ano de 1998", conferido pelo Elos Clube de Niterói; "Destaque de Comunicação" (1999) pela Associação Fluminense de Propaganda. Em 2001 recebeu da Câmara Municipal de Niterói a "Medalha José Cândido de Carvalho";  em 2008 o de "Cidadão Niteroiense"; "Moção de  Apalusos", pelo lançamento do livro "Dois Tempos"; "Moção de Congratulações" por sua participação no jornal "Opções", ambas em 1999; "Diploma de Honra" dado pela Associação de Procuradores do Estado (APERJ),  pela colaboração prestada aos trabalhos do II Congresso Nacional da Categoria,em 1970.

Participou do 1º e do 2º "Salões de Leitura de Niterói" (2006 e 2008); da XIII Bienal do Livro, 2007, no Riocentro. Recebeu da Faculdades Integradas Maria Theresa (FAMATH), em 2006, o título de "Homenageado do Ano" no 2º Concurso de Poesia da Biblioteca Pública do Estado, e foi agraciado pela UBT de Niterói com a escolha do seu nome para ser o de medalhas conferidas nos Jogos Florais de 2008.
Rebel faz parte do Grupo Mônaco de Cultura de Niterói, da Associação Niteroiense de Escritores, da União Brasileira de Trovadores - seção Niterói, e é membro correspondente da Academia Campista de letras (ABL), honorário da Academia Itaocarense de Letras e efetivo da Academia Niteroiense de Letras e da Academia Fluminense de Letras.

Sandro Pereira Rebel é advogado, escritor e poeta.

Obra:

Geografia do Estado do Rio de Janeiro  (1ª ed.) – 1956
Arco-Íris – 1996
Subsídios para a história de um calçadão – 1996
Verdes e Maduros – 1997
Contos de outros tempos – 1997
Lampejos – 1998
Dois tempos – 1999
CronIcontando 1- 2001
O Minidicionário Anticonvencional  - 2007
Dez Andamentos do Haicai - 2010
Dez andamentos da trova - 2012
CronIcontando 2- 2014


Fonte:

O autor
PIMENTEL. Luís Antônio. Artes Fluminenses - jornal "A tribuna" pág. 8 - 10/10/2014