Nasceu em Monerá, distrito de Duas Barras (RJ), em 27 de novembro de 1910. Filho de Gastão Meirelles de Freitas Pacheco e Julieta Gallo de Freitas Pacheco.
Jacy saiu pequeno de Monerá, indo residir em Juiz de Fora (MG). Dali seguiu para Visconde do Rio Branco e Bicas, também em Minas, depois São Fidélis (RJ), onde se alfabetizou, aos oito anos, no gupo escolar Barão de Macaúbas. Aos dez anos de idade veio para Campos, ficou aqui residindo de 1920 a 1929.
Em Campos terminou o curso primário em uma escola pública. No ano de 1926 entrou para o Colégio Diocesano de Campos, onde cursou até o segundo ano. Em 1928, aos dezoito anos de idade, abandonou os estudos, pois teve que trabalhar. Empregou-se na Casa Pratt, loja onde vendiam-se máquinas de escrever e pianos. Foi ali que Pacheco aprendeu informalmente a tocar teclados. Através desta habilidade adquirida, passou a ganhar alguns trocados acompanhando ao piano a exibição de filmes mudos no cinema local. Estudou pistom no Colégio Salesiano de Campos. Em 1929, foi trabalhar no Banco hipotecário e Agrícola do estado de Minas Gerais, para o qual prestou serviço até 1940, quando ingressou nos quadros do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), transferindo-se para o Rio de Janeiro. Quatro anos depois voltou para Campos para dirigir a agência local do IAPB. Em 1948, por motivos políticos, foi para Juiz de Fora (MG). Em 1952, foi para Niterói (RJ), aposentando-se em 1967. Em Niterói residiu até sua morte.
Foi autor de músicas e letras jamais gravadas. Só começou a ter reconhecimento artístico com a publicação dos poemas "Planície" (1939) e "Bancário, Misérias de Uma Profissão" (1942). Em 1955, publicou as memórias do primo famoso Noel Rosa (sambista, cantor, compositor) às quais se somaram as de Hélio de Medeiros Rosa, irmão de Noel, que na época morava com Jacy, em Niterói. Trata-se da primeira biografia, em livro, de Noel de Rosa. A boa recepção pelo público incentivou-o a lançar um segundo volume “O Cantor da Vila”, em 1958. Publicou ainda um terceiro livro (de bolso) sobre o cantor “A Vida e os Amores de Noel Rosa”. João Máximo e Carlos Didier ao escreverem “Noel Rosa: Uma Biografia”, considerada a mais completa biografia sobre Noel, usaram os livros e o testemunho de Pacheco como base. Em seu “Noel Rosa e sua Época” acha-se o único registro sobre o encontro do compositor com Sinhô, em 1926.
Jacy saiu pequeno de Monerá, indo residir em Juiz de Fora (MG). Dali seguiu para Visconde do Rio Branco e Bicas, também em Minas, depois São Fidélis (RJ), onde se alfabetizou, aos oito anos, no gupo escolar Barão de Macaúbas. Aos dez anos de idade veio para Campos, ficou aqui residindo de 1920 a 1929.
Em Campos terminou o curso primário em uma escola pública. No ano de 1926 entrou para o Colégio Diocesano de Campos, onde cursou até o segundo ano. Em 1928, aos dezoito anos de idade, abandonou os estudos, pois teve que trabalhar. Empregou-se na Casa Pratt, loja onde vendiam-se máquinas de escrever e pianos. Foi ali que Pacheco aprendeu informalmente a tocar teclados. Através desta habilidade adquirida, passou a ganhar alguns trocados acompanhando ao piano a exibição de filmes mudos no cinema local. Estudou pistom no Colégio Salesiano de Campos. Em 1929, foi trabalhar no Banco hipotecário e Agrícola do estado de Minas Gerais, para o qual prestou serviço até 1940, quando ingressou nos quadros do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), transferindo-se para o Rio de Janeiro. Quatro anos depois voltou para Campos para dirigir a agência local do IAPB. Em 1948, por motivos políticos, foi para Juiz de Fora (MG). Em 1952, foi para Niterói (RJ), aposentando-se em 1967. Em Niterói residiu até sua morte.
Foi autor de músicas e letras jamais gravadas. Só começou a ter reconhecimento artístico com a publicação dos poemas "Planície" (1939) e "Bancário, Misérias de Uma Profissão" (1942). Em 1955, publicou as memórias do primo famoso Noel Rosa (sambista, cantor, compositor) às quais se somaram as de Hélio de Medeiros Rosa, irmão de Noel, que na época morava com Jacy, em Niterói. Trata-se da primeira biografia, em livro, de Noel de Rosa. A boa recepção pelo público incentivou-o a lançar um segundo volume “O Cantor da Vila”, em 1958. Publicou ainda um terceiro livro (de bolso) sobre o cantor “A Vida e os Amores de Noel Rosa”. João Máximo e Carlos Didier ao escreverem “Noel Rosa: Uma Biografia”, considerada a mais completa biografia sobre Noel, usaram os livros e o testemunho de Pacheco como base. Em seu “Noel Rosa e sua Época” acha-se o único registro sobre o encontro do compositor com Sinhô, em 1926.
Obra:
Quatro Caminhos (com Cid Andrade, Celio Grunewald e Lourival Passos – poemas) - 1951
Noel Rosa e sua época – 1955
Bancário: Misérias de uma profissão (Romance) – 1942
Poesias escolhidas de 1939 a 1970
Itinerário (poesia) -1973
Planície (poemas) – 1939
Pequena antologia poética – 1980
Antologia política (Revista Niterói nº 4 Ano VI) – 1974
Haicais (poema) – 1981
Quando a primavera chegar (poemas) – 1950
Musa Breve – 1983
Poesia de bolso – 1985
Vocabulário em Trovas – 1986
Contos (livro inédito)
O cantor da vila – 1958
Camões e os Lusíadas: Quatro Séculos,1572–1972 - 1980
Paisagem Fluminense (Campos pg. 85 a 109) – 1969
A Vida e os Amores de Noel Rosa
Versos à terra natal – 1979
Éramos dois (poemas) 1961
Trovas escolhidas – 1967
Fonte:
pt.wikipedia.org/wiki/Jacy_de_Freitas_Pacheco - Em cache - Similares (Acessado em 26-05-11);
LEITE NETTO, Wanderlino Teixeira. Ambição do Pingo d’Água: Viagem ao redor de Jacy Pacheco - 1993.
LEITE NETTO, Wanderlino Teixeira. Ambição do Pingo d’Água: Viagem ao redor de Jacy Pacheco - 1993.
Nenhum comentário:
Postar um comentário