segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sylvio Fontoura



















Sem mais esperança

“Eu não quero que saibas, nem siquer,
Suspeites que te adoro,
Esplendida mulher,
Por quem de ciúmes, estremeço e chóro.
E’ minha sina amar-te sem dizer
a ninguém, a ninguém! que te amo tanto
E que, amando-te assim, hei de morrer.”

Nasceu em Campos em 3 de janeiro de 1876 e faleceu em 31 de março de 1952, em Niterói. Filho de José Alfredo Carneiro de Fontoura e Amélia Celestino Bastos Fontoura.
Estudou em alguns colégios da cidade, tais com: o Colégio Cornélio, o Colégio Cândido Mendes e Liceu de Humanidades de Campos. Em seguida foi estudar na faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde fez o curso de odontologia.
Depois de formado, regressou a Campos e montou  um consultório odontológico. Algum tempo depois, abandonou a profissão e passou a se dedicar ao jornalismo e ao magistério particular.
Colaborou em alguns jornais da cidade e, em especial, para a revista A Aurora, vindo a ser seu secretário, e, posteriormente, seu diretor. Algum tempo depois veio a fundar a revista Álbum.
Mudou-se para Bom Jesus do Itabapoana, onde fundou o Ateneu Silvio Pélico, que teve a duração de dois anos. Fundou também o primeiro jornal daquela cidade: O Itabapoana.
Ao regressar a Campos trabalhou em vários jornais. No dia 7 de setembro de 1916 fundou o jornal A Noticia, em parceria com outros colegas de profissão.
No teatro escreveu a revista Campos em Flagrante, Campos em Cena, Toda Viva,  Jiga-Joga, Flores de laranjeiras e Crescei e Multiplicai.

Obra:

Turíbulo – contos – 1948
Orvalho (inédito)
Campos em flagrante – Revista Campista  em 1 prólogo, 3 actos e 12 quadros – 1910

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1985;
PAIXÃO, Mucio da. Movimento Literário de Campos, 1924.


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