Nasceu em Campos em 16 de dezembro de 1904 e faleceu em 19 de maio de 1970. Filho de Antônio Moreira da Silva e Teresa Martins Moreira.
Thiers Martins não freqüentou nenhum estabelecimento de ensino primário ou secundário. Estudou particularmente com os professores Viveiros de Vasconcelos, Paulo Barroso, Moll, Aldo Muylaert, prestando depois “exames vagos” no Liceu de Humanidades de Campos.
Em 1927 ingressou na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil. O ano de 1932 marcaria a vida do escritor, a carreira do professor Thiers Martins Moreira levantou um vôo vertiginoso. Fundou a revista “Educação e Administração”, que dirigiu até 1941. Publicou seu primeiro livro “Camões e Fernão Lopes” – conferências. Tornou-se catedrático de Literatura Portuguesa, na Faculdade de Filosofia da Universidade do Rio de Janeiro.
Uma série de viagens projetou sua ação profissional no exterior:
1950 - Reunião do Instituto Internacional de Teatro – Unesco.
1951 – Participou da Reunião da Comissão de Direitos Autorais, em Washington, e da Reunião do 1.º Conselho de Cultura da OEA – México.
1951/52 – Assessor do Departamento da OEA. Professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Lisboa, criando o Instituto de Cultura Brasileira.
1955 – Ministrou cursos nas universidades de Coimbra e Lisboa, a convite do Instituto de Alta Cultura de Portugal.
1960 – Participou do Congresso dos Descobrimentos, em Lisboa. Recebeu três condecorações em Portugal: Cavaleiro da Ordem de Cristo, comendador da Ordem do Infante Dom Henrique e Comendador da Ordem de Instrução Pública.
O menino e o palacete – 1ª edição 1954 – 2ª edição 1968
Oração de paraninfo – 1935
Os seres – 1963
Camões e Fernão Lopes – 1944
Visão em vários tempos – 1970
A arte – maior na poesia dramática de Gil Vicente – 1945
Quincas Borba ou o pessimismo irônico – 1964
Inventário do arquivo - 1988
Fonte:
www.casaruibarbosa.gov.br/.../FCRB_DomingoGonzalezCruz_ (acessado em 03/11/2011);
ThiersMartinsMoreira_centenario_de_nascimento.pdf - Similares (acessado em 03/11/2011);
Momento cultural, n.º 2, jun./jul., 1970.
O seu livro Os Seres, é muito bonito. Com passagens de uma estranha poesia, pelo mergulho que realiza no "reino da infância", como costumava escrever Senghor. Precisa ser lido e mais estudado. É pena que hoje em dia prevaleça apenas o nome e a visão do escritor comprometido com problemas político-sociais e esquerdista, mesmo que seja analfabeto... É injusto! Thiers, além de escrever muito bem, era um artista do estilo.
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