Nasceu em Campos em 17 de março de 1934. Filho de Nelson Pereira
Rebel e Zilá Peixoto Rebel. Casou-se com a professora Nicoleta
Cavalcanti Pereira Rebel, dessa união nasceram quatro filhos e oito
netos, até o momento.
Fez o curso Primário no Colégio Rui Barbosa e o Ginásio no Liceu de Humanidades de Campos, entre 1941 e 1951.
Em
1952 mudou-se para Niterói (RJ), onde cursou a Faculdade de Direito da
Universidade Federal Fluminense (UFF), vindo a se formar em 1956.
Trabalhou
como funcionário da Administração Pública Estadual, no cargo de oficial
administrativo. Foi ainda escriturário, datilógrafo, técnico de
administração e, por último, Procurador do Estado, cargo em que se
aposentou em 1988. Em comissão, exerceu também, entre outros, os de
diretor do Departamento de Pessoal da Secretaria de Administração (duas
vezes, em 1963 e 1967), assessor técnico de Planejamento e Orçamento
(1968/1970), chefe de gabinete do secretário de educação (função na
qual, durante impedimento do titular, ocorrido em 1969, esteve, como seu
substituto imediato, à frente da Secretaria durante perto de três
meses, secretário de administração (1970/1971) e chefe da Procuradoria
Administrativa da Procuradoria Geral do Estado (1974/1975).
À
época da Guanabara-Rio de Janeiro, fez parte do subgrupo de Transição
incumbido de definir as diretrizes básicas do primeiro governo do novo
Estado. Neste, exerceu o cargo de Representante do Secretário de
Administração em Niterói (1975/1979) e também, em regime de mandato, no
biênio 1976/1978, os de membro, vice-presidente e presidente do Conselho
de Recursos Administrativo dos Servidores do Estado (CRASE/RJ). Durante
o período que presidiu esse colegiado, dirigiu trabalhos de unificação
dos quadros de trabalhadores dos dois Estados fusionados.
Ainda na
área da administração do antigo Estado do Rio de Janeiro desempenhou,
além dos cargos em que esteve comissionado, numerosos serviços
especiais, tais como o de membro do Conselho Executivo do Departamento
de Portos e Navegação da Secretaria de Transportes e Comunicações
(1966); da Comissão Executiva dos convênios firmados entre os governos
federal e estadual para a implementação do Plano Nacional de Educação do
então Ministério da Educação e Cultura (1969/1960); do Conselho de
Curadores do Centro de Processamento de Dados do Estado do Rio de
Janeiro - CPDERJ (1970-1971) e do Conselho de Procuradores do Estado
(1974/1975).
Na esfera dos serviços públicos municipais ocupou, na
prefeitura de Niterói, no período de 1972 a 1974, o cargo de diretor do
Departamento de Administração (equivalente, na época, ao secretário de
administração atual). Dentro desse mesmo período, integrou a comissão
encarregada de elaborar o Estatuto do Magistério e o Grupo de trabalho
constituído com a finalidade de de estudar e implantar a reestruturação
dos quadros funcionais da municipalidade. Antes, mai precisamente, nos
anos de 1968 a 1971, integrou, em regime de mandato, e como seu
presidente, a Junta de Recursos Fiscais daquela mesma prefeitura. Em
1989 e 1990, lá esteve novamente, desempenhando então as funções de
chefe de gabinete do secretário de governo.
Em 1956 deu inicio às
suas atividades literárias na imprensa campista, escrevendo artigos e
crônicas para os jornais “Folha do Povo”, “Folha do Comércio” e “Monitor
Campista”.
Em 1958 ganhou Menção Honrosa em concurso de âmbito nacional promovido pela revista “Alterosa”, de Belo Horizonte (MG).
Também
trabalhou, em 1961 e 1962, na imprensa de Niterói na redação de “O
Fluminense” e, a partir de 1994, como colaborador, esteve publicando
seus trabalhos em prosa e verso, durante quase três anos, na “Folha de
Niterói” (ex-"opinião" e ex-"opinião pública"). Atualmente, e também de
modo regular, vem escrevendo, desde 1999, no "Opção".
Recebeu
Moção de Aplausos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
pela publicação dos livros "Arco-iris" e "Geografia do Estado do Rio de
Janeiro".
Sandro Rebel faz parte do Grupo Mônaco de Cultura de
Niterói. Em 2014 foi agraciado, por este Grupo, com o título de
"Intelectual do Ano". Também, neste mesmo ano, recebeu uma Moção de
Aplausos concedida pela Câmara Municipal de Niterói, para homenagear
"Personalidades que fizeram e fazem a história desta cidade" e
participou, com trabalhos poéticos, de uma antologia organizada pela
Associação Niteroiense de Escritores (ANE), em três "Agendas Poéticas"
(1999, 2000 e 2001), também pela ANE; na "Revista Cenáculo Fluminense de
História e Letras" (2002); no boletim da Academia de Letras de
Itaocara (BALI), Em 2006; e na edição de nº 3 do jornal "Literato", das
entidades culturais de Niterói, em 2010.
Já com trabalhos em
trovas, participou de antologias e concorreu em numerosos concursos de
âmbito estadual e nacional, organizados, em sua maioria, pelas seções
regionais da União Brasileira de Trovadores (UBT), tendo sido premiado
em dezenas deles, realizados em mais de trinta e cinco cidades de
diversos estados do país.
Praticando _ já não a trova, mas o poema
_ obteve também várias premiações. Tal o que se deu, por exemplo, nos
festivais de poesia promovidos pelas faculdades integradas Maria Thereza
(FAMATH) e Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e
Ciências (IFEC), em Niterói, nos anos 2002, 2003, 2005, 2007 e 2009; no
concurso "Silvestre Mônaco", da Associação Niteroiense de Escritores
(ANE), também em Niterói, em 2002 e 2010;no organizado pela pela
Associação de Moradores de Jurujuba (AMORJ), ainda em Niterói; no da
Academia de Letras de Paranapuã, no Rio de Janeiro; e no V Concurso
Nacional de Magé, todos esses três últimos em 2005.
Tem diploma de
"Melhor do Ano de 1976", conferido pela Associação Fluminense de
Jornalistas em reconhecimento pelos serviços de contribuição comunitária
prestados na sua área profissional. de "Mérito Cultural" (1998) por sua
participação na "Primeira Expolivros de Muiraquitã, de Niterói-RJ"; de
"Escritor do Ano de 1998", conferido pelo Elos Clube de Niterói;
"Destaque de Comunicação" (1999) pela Associação Fluminense de
Propaganda. Em 2001 recebeu da Câmara Municipal de Niterói a "Medalha
José Cândido de Carvalho"; em 2008 o de "Cidadão Niteroiense"; "Moção
de Apalusos", pelo lançamento do livro "Dois Tempos"; "Moção de
Congratulações" por sua participação no jornal "Opções", ambas em 1999;
"Diploma de Honra" dado pela Associação de Procuradores do Estado
(APERJ), pela colaboração prestada aos trabalhos do II Congresso
Nacional da Categoria,em 1970.
Participou do 1º e do 2º "Salões de
Leitura de Niterói" (2006 e 2008); da XIII Bienal do Livro, 2007, no
Riocentro. Recebeu da Faculdades Integradas Maria Theresa (FAMATH), em
2006, o título de "Homenageado do Ano" no 2º Concurso de Poesia da
Biblioteca Pública do Estado, e foi agraciado pela UBT de Niterói com a
escolha do seu nome para ser o de medalhas conferidas nos Jogos Florais
de 2008.
Rebel faz parte do Grupo Mônaco de Cultura de Niterói, da
Associação Niteroiense de Escritores, da União Brasileira de Trovadores
- seção Niterói, e é membro correspondente da Academia Campista de
letras (ABL), honorário da Academia Itaocarense de Letras e efetivo da
Academia Niteroiense de Letras e da Academia Fluminense de Letras.
Sandro Pereira Rebel é advogado, escritor e poeta.
Obra:
Geografia do Estado do Rio de Janeiro (1ª ed.) – 1956
Arco-Íris – 1996
Subsídios para a história de um calçadão – 1996
Verdes e Maduros – 1997
Contos de outros tempos – 1997
Lampejos – 1998
Dois tempos – 1999
CronIcontando 1- 2001
O Minidicionário Anticonvencional - 2007
Dez Andamentos do Haicai - 2010
Dez andamentos da trova - 2012
CronIcontando 2- 2014
Fonte:
O autor
PIMENTEL. Luís Antônio. Artes Fluminenses - jornal "A tribuna" pág. 8 - 10/10/2014