Nasceu nas proximidades de Rio Branco (MG), em 24 de agosto de 1895, e faleceu, em Campos, no dia 18 de maio de 1975. Foi ferroviário das empresas ferroviáriass Vitória-Minas e Leopoldina, não permanecendo nessa função por muito tempo. Desligou-se do emprego e mudou-se para Triunfo, município de Santa Maria Madalena (RJ), onde nasceram seus primeiros versos. Não se casou, mas as mulheres as quais conheceu foram fonte de inspiração de suas melhores poesias.
Seu primeiro livro de versos foi publicado em 1919, em Conceição de Macabu (RJ), intitulado “Sonetos”, gênero de que se faria mestre. Em 1923 lançou mais dois livros: Coração e Nelly. Após morar em várias cidades, encontra seu refúgio na localidade de Conselheiro Josino, município de Campos (RJ). Ali exerceu a profissão de dentista prático e sonhou em construir a “Casa do Poeta”, onde existiria um museu, uma escola e um ambiente para receber amigos e artistas. Peregrinou por todo o país levando seus versos e poesias. Mas era para Conselheiro Josino que sempre voltava para sua vida solitária de poeta. Embora sua poesia, em grande parte, fale de tristeza e amargura, há nos seus versos interesses pelas festas.
Seus versos e crônicas eram publicados nos jornais de Campos. Por onde andava pedia auxílio para a construção da tão sonhada “Casa do Poeta” - não propriamente para si, pois recebia uma pensão vitalícia como poeta, talvez caso único na história do governo do estado. Após muitos anos de peregrinação, viu o seu sonho realizado: finalmente a “Casa do Poeta” foi construída. Ali viveu seus últimos dias.
Obra:
Sonetos – 1919
Coração – 1923
Nely _ 1923
Conceição de Macabú – 1971
Coração – 1923
Nely _ 1923
Conceição de Macabú – 1971
Fonte:
CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1988.
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