‘Quando ele vier, cintilará mais o cristal da minha humanidade.
Não é a estrela que impõe alma às trevas?
Quando meu filho vier, será preciso estar como uma caixinha de música que alimentará as primeiras alegrias da sua atenção.
Quando ele vier, entrará em mim como um barco que tocará onde nenhum outro jamais tocou.’
(‘Misael, crônica de uma paternidade’ – 1996)
Nasceu em Campos, em 13 de junho de 1919, e faleceu aos 29 de março de 2012, aos 92 anos, em Niterói (RJ).
Foi sócio fundador do Clube da Poesia de Campos e do Centro Campista de Letras e Artes, em 1954. Estreou com o livro “Poema – 1º Caderno”, em 1955. Obteve o prêmio “Teixeira de Mello”, instituído pela Prefeitura Municipal de Campos.
Sobral era funcionário do IBGE em sua cidade natal, tendo se mudado para Niterói na década de 70, onde se tornou uma das maiores referências culturais. Seus textos tinham fundo psicológico e filosófico, tendo sido elogiado por intelectuais como Alceu Amoroso Lima e Antonio Carlos Vilaça.
Foi poeta, esteta e teórico da literatura. Sobral era autor de significativa obra poética e possuía um ensaio de estética original intitulado "Contemplação da unidade – Tentativa de uma holística da existência". Sobral despertava a admiração e o respeito de todos que conheciam sua obra.
No Alto como as Estrelas – 1986
Poema 1º caderno – 1955
Misael, crônica de uma paternidade – 1996
Contemplação da unidade – 1998
Obras completas – I Poesia – volume 1 - 2004
Contemplação da unidade (2ª Ed. revisada e ampliada) - 2009
Tributo a Antônio Roberto Fernandes ( mais outros autores)- 2009
Tributo a Antônio Roberto Fernandes ( 2ª Ed.- mais outros autores)- 2009
Fonte:
Biblioteca Welligton Paes.
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