No banho
“O corpo esbelto na nudez esplende
as caprichosas formas delicadas,
nos lábios de papoula um riso acende,
como os lindos clarões das madrugadas!”
Nasceu em Viçosa (MG) em 1900 e faleceu em 27 de outubro 1988, em Atafona, São João da Barra (RJ). Filho de Francisco Ferreira de Amorim e Coenciana da Cruz Amorim.
Deu inicio aos seus estudos no Colégio São José, em Mariana (MG). Logo após a alfabetização, com 7 anos, foi para o Seminário Menor, também em Mariana. Afastou-se do seminário aos 19 anos a fim de se dedicar a outras atividades.
Entrou para estrada de ferro The Leopoldina Railway, vindo trabalhar em Campos. Algum tempo depois deixou a Leopoldina e se mudou para Niterói (RJ) em busca de melhores oportunidades. Lá ingressou no “Diário Oficial do Estado”, sendo transferido, posteriormente, para chefiar a sucursal de Campos.
Em Niterói fundou, redigiu e dirigiu vários jornais alternativos, tais com: “O Libertador”, “Defesa Operária”, entre outros.
Em Campos foi redator e diretor do jornal “O Dia” e Colaborou no “Monitor Campista” e outros órgãos da imprensa local. Em São João da Barra (RJ) redigiu “A Evolução”.
Recebeu os prêmios “Júlio Salusse” e “Nilo Peçanha”. Era sócio efetivo da Academia Campista de Letras, vindo a ser seu segundo tesoureiro na gestão de Godofredo Tinoco, e das Academias Fluminense, Niteroiense, Friburguense, Valenciana de Letras e da Academia de Letras do Chile “Gabriela Mistral”.
Obra:
Pecado mortal (poemas)
Em memória de Nelson Pereira Rebel – 1956
Libertadores Fluminenses – 1962
Holocausto (poemas e sonetos)
Heróis Fluminenses – 1966
Caminhos Fluminenses (artigo na revista da Academia Fluminense de Letras) - 1970
O celibatário – 1974
Julio Mario Salusse, o grande romântico (artigo na revista da Academia Fluminense de Letras) - 1975
Pelos olhos da saudade – 1985
Trovas mineiras
Não matarás
Consolatum Aflitorum
Fonte:
RODRIGUES, Hervé Salgado. Na taba dos Goytacazes, 1988;
CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua. Vol. III, pág. 74;
Biblioteca Welligton Paes
CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua. Vol. III, pág. 74;
Biblioteca Welligton Paes
Nenhum comentário:
Postar um comentário