segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Severino Lessa


Força do amor

“Nunca mais te amarei _ disse e parti feliz,
Nunca mais te amarei _ tu disseste contente,
E muito tempo assim andamos nós, ausente
Eu de ti, tu de mim, conforme a sorte quis.”

Nasceu em Campos em 30 de outubro de 1885 e faleceu em 13 de novembro de 1930, aos 45 anos, na cidade do Rio de janeiro, onde foi sepultado.
Era filho de Ignacio Antonio da Cunha Lessa e Isabel de Souza Lessa.
Formou-se em medicina vindo  atuar em sua cidade como médico humanitário, em especial. Além de médico, Lessa, era um industrial, cientista, poeta e jornalista, contribuindo de forma crítica opinando em todos os jornais da cidade sobre os problemas administrativos, políticos e sociais de sua gente. Seus trabalhos encontram-se na Biblioteca Nacional e nos boletins da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia, da qual foi um dos seus fundadores e vice-presidente.
No governo municipal de Campos atuou como Diretor de Higiene e teve vários mandatos como vereador.
Como industrial foi proprietário da usina Pau de Ferro, mudando-lhe o nome para Santa Isabel, em homenagem à sua mãe. Posteriormente a vendeu para o Sr. José Carlos Pereira Pinto.
Segundo seus biógrafos, Lessa, que tinha tudo para ser um homem de sucesso, não foi feliz no amor e nem nos negócios. No final de sua vida, ainda novo, abandonou a profissão de médico, perdeu a fortuna em negócios malfeitos e teve seu lar desfeito numa tragédia.

Obra:

Polêmica Médica – Polêmica com Álvaro de Lacerda – 1913
Como resolver o problema do Mosaico em Campos – 1928
A água potável e o abastecimento de Campos (These) – 1909
O charlatanismo e a liberdade de profissão – (separata do Boletim da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia)

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1988;
Revista da Academia Campista de Letras.

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