segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Tarquinio Pereira




















 A mulher campista

“Onde quer que apareça esplende, brilha
Como a estrela no céu em noite densa,
Não n’a excedem, por certo as de Florença,
Nem mesmo as mais formosas de Sevilha.”

Nasceu em Santa Maria Madalena (RJ) no dia 11 de abril de 1884 e faleceu no dia 21 de junho de 1926, aos 45 anos de idade, no Rio de Janeiro. Era filho de João Bernardes Pereira e  Maria Albina Pereira.
Embora não sendo campista, mas por ter escolhido Campos como sua cidade para aqui morar e trabalhar, os campistas sempre o tiveram como um conterrâneo.
Já aos 15 anos de idade, sentindo sua vocação para as letras, fez-se colaborador dos jornais de Santa Maria Madalena. Depois passou a colaborar nos jornais de Macaé, Rio e Miracema.
Ao vir para Campos, num primeiro momento, foi trabalhar como redator no jornal ‘A Tribuna’.  A seguir trabalhou nos jornais ‘A Reação’ e ‘O Tempo’.  Depois, juntamente com Silvio Fontoura, fundou o jornal ‘O Estado do Rio’. Além dos jornais, Tarquino fundou revistas literárias, tais como: ‘A Iris’ e a ‘Via Lacta’, publicações  de muito sucesso na época.
Tarquino foi oficial administrativo da prefeitura municipal de Campos, secretário do jornal ‘A Folha do Comércio’ e, acima de tudo, um poeta que encantou a todos. A Academia Pedralva Letras e Artes, prestando homenagem à sua memória, o tornou Patrono da Cadeira nº 39 do seu quadro de correspondentes.

Obra:
Álbum constituído de trabalho poético e literário
Annuário estatístico de Campos – 1ª parte (esboço histórico) – 2ª e 3ª Ed. – 1919
Sonhos e mágoas – 1922
Helitrópicos – 1922

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1988.

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