segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sylvio Bastos Tavares













Nasceu em Campos no dia 19 de julho de 1893 e faleceu no dia 25 de fevereiro de 1960, em um acidente aéreo, no Rio de Janeiro.
Era filho do Major Antonio Tavares e  Amélia Bastos Tavares. Foi alfabetizado em casa com professores particulares. Fez o curso ginasial no Liceu de Humanidades de Campos. Ao terminar o ginásio, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Formado, volta para Campos e abre seu consultório como clinico geral, mas se destacando mais na área de ginecologia.
Deu inicio à sua carreira de político como membro do então Partido Radical Popular, cuja atividade foi encerrada no final da década de vinte. Após a Revolução de 1930, com Getúlio Vargas no poder, o então interventor do Estado, Ernani do Amaral Peixoto, convida-o a fazer parte do Partido Social Democrático, que atuava em defesa do governo no parlamento.
Em 1931 foi feito prefeito de Campos, onde deu continuidade aos projetos do prefeito anterior. Ao deixar a prefeitura, pela primeira vez, foi eleito para Vereador, Deputado Estadual e Deputado Federal, no entanto, sem deixar de atuar como médico quer no seu consultório, quer nos hospitais da cidade. Em 1936 volta à prefeitura de Campos na qualidade de prefeito, governando por dois anos. Foi nomeado presidente do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) e presidente da Companhia das  Usinas Nacionais.
Passou a residir, com a sua família, no Rio de Janeiro, mas sempre visitava Campos, pelo menos uma vez por mês, mantendo aqui sua base política e sua clínica médica.
Ao retornar ao Rio, após os funerais de um amigo, ocorre o trágico acidente entre o avião de carreira que o transportava e o avião do presidente dos Estados Unidos da América, Eisennhouwer, em uma visita ao Brasil. Da tragédia em que desapareceram umas 66 pessoas, só sobreviveram cinco do avião americano. O corpo do Dr. Sylvio Bastos Tavares nunca foi encontrado.

Obra:

A enfermeira na paz e na guerra – Aula inaugural por ocasião da instalação do curso de Voluntárias socorristas criado pela Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia (SFMC) – 1942

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1988.

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