segunda-feira, 7 de maio de 2012

José Cândido de Carvalho





 
Nasceu em Campos no dia 5 de agosto de 1914 e faleceu no dia 1 de agosto de 1989. Filho do comerciante Bonifácio de Carvalho e de Maria Cândido de Carvalho. Aprendeu a ler e a escrever num colégio situado à Rua do Ouvidor. Mais tarde matriculou-se no Liceu de Humanidades de Campos. Sempre sonhador, ainda jovem queria se usineiro, mas acabou se tornando funcionário da Leopoldina. Segundo ele, os chefes da estação pareciam uma espécie de donos de trem, por isso os admirava.

Em 1930, foi trabalhar no jornal “A Folha do Comércio”, onde escrevia notinhas de aniversários e casamentos. Logo se responsabilizou por artigos, onde manifestava seus pontos de vista.

Em 1937, formou-se em Direito, para alegria de seu pai, que sempre sonhara ver o filho 'doutor'. Mas José Cândido  logo descobriu que sua vocação era escrever.

Órfão de mãe, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi trabalhar como redator do jornal “A Noite”. Em 1959, quando o jornal fechou, foi trabalhar no Ministério da Indústria e do Comércio. Não se adaptando ao serviço burocrático, passa a trabalhar no jornal “Diários Associados”.

Seu livro “O Coronel e o Lobisomem” recebeu elogio de várias pessoas importantes do meio literário, entre elas a escritora Rachel de Queiroz, que se referiu ao livro da seguinte forma:

- O mais importante em O Coronel e o Lobisomem, além do gostoso, do divertido, do prazer que a leitura nos dá, é outra qualidade de renovação por ele apresentada: um sopro novo, uma recauchutagem completa no aparentemente exausto regionalismo brasileiro. Em resumo: um grande coronel e um grande livro.

Em 1 de outubro de 1974, José Cândido de Carvalho toma posse na Academia Campista de Letras, na cadeira que fora ocupada pelo acadêmico Hebert Salles.

Devido ao grande sucesso do livro “O Coronel e o Lobisomem”, o “Lobisomem” virou garoto propaganda, anunciando determinado produto na TV. Mais do que isso, a história contida neste livro tornou-se enredo de um filme, com cenas rodadas no município de Campos.

Obra:

Olha para o Céu Frederico! (romance) – 1939 
O Coronel e o Lobisomem – 1964 
Ninguém mata o Arco-Íris – 1972 
Manequinho e o Anjo de Procissão – 1974 
Os Mágicos Municipais – 1984
Porque Lulu Bergantim não atravessou o Rubicon (3ª ed) -1974
Um ninho de mafagafos cheio de mafagafinhos – 1972 
Discursos na Academia - sessão em 01/10/1974
Se eu morrer telefone para o céu – 1979
Gil no Cosmos (texto em português – Baseado no Original de A. Mortel)

Fonte:

CARVALHO, Waldir P. de. Gente que é nome de rua, 2001.
 

Um comentário:

  1. Para quem vai fazer o trabalho para a
    escola Candido Campos, né pessoal é niver da escola.

    É bigui é bigui é bigui...

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