segunda-feira, 7 de maio de 2012

Eloy Ornellas



















Pulga

“(...) Pulga! Ah! Se pulga eu fosse, que ventura!
Num corpete de imaculada brancura
Eu iria habitar, sem testemunha,
Muito embora, de noite à soledade,
Eu morresse sem dor e sem piedade
Sob a pressão de umas rosadas unhas ...”

Nasceu em Morro do Coco, distrito de Campos, no dia 24 de agosto de 1872 e faleceu no dia 08 de janeiro de 1925.
Cursou apenas o primário. Sua trajetória profissional se deu como comerciante na roça, depois ferroviário e, por último, funcionário dos Correios. Aqui, entre jornalistas e poetas, teve a sua formação autodidata.
Segundo seu contemporâneo, Claudinier Martins, “Eloy Ornellas realizava sonetos impecáveis, na forma e no conceito. Era um poeta, ora lírico, ora parnasiano. E dos bons. (...) Era como todos os sonhadores, um homem sem preconceitos.”
Por volta de 1901 a revista campista “Aurora” havia publicado os seus melhores sonetos.
Morreu pobre, mas legou riquezas através de seus versos.

Obra:   

Lenda sertaneja – 1917/1918
Cinzas (poema) - 1924

Fonte:

Revista da Academia Campista de Letras, 2009;
CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1985.

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