segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Francisco Manuel Alípio

“A vida! A vida! Aspérrimo deserto!
Por onde o caminheiro à toa errando,
Vae nas treévas da magua tacteando,
Em busca de um descanço em ponto incerto.”

Nasceu em Campos em 07 de janeiro de 1848 e faleceu em 13 de fevereiro de 1899, em Cordeiro (RJ). Após estudar Humanidades, Alípio estudou Agrimensura e exerceu a profissão com rara proficiência. Fez parte da comissão de estudo do traçado e construção da estrada de ferro Macaé-Campos.
Abandonando os trabalhos profissionais, procurou se dedicar a agricultura, no começo em Campos e por fim em Cantagalo (RJ), até o seu falecimento.
Poeta, cantor e escritor, Francisco Alípio cultivava o estilo parnasiano de sonhador, sofredor e introspectivo. Escreveu vários poemas e crônicas, mas permitiu-se publicar um único livro que revela a profundidade dos sentimentos do autor.

Obra:

Azul e sombras – 1884

Fonte:

PAIXÃO, Mucio da. Movimento Literário de Campos (pag. 105), 1924

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