domingo, 29 de abril de 2012

Mario Newton Filho









Nasceu no Rio de Janeiro, em 28 de setembro de 1921, e faleceu de infarto do miocárdio, no dia 31 de dezembro de 1981, dentro do carro que o levava a Campos. Filho de Mário Newton de Figueiredo e Celina Vieira da Silva Figueiredo. Bacharelou-se em Filosofia em 1944. Em 1952, mudou-se para Campos. Começou a publicar seus trabalhos literários no jonal estudantil “Ritmo”, mais tarde colaborou com a revista “Alterosa”, de Belo Horizonte (MG). Filiou-se ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, Associação de Imprensa Campista e Associação Internacional de Imprensa.
Em Campos trabalhou como redator da “Folha do Comércio”, diretor da “Folha do Povo” e redator da Rádio Continental, onde escrevia uma crônica diária, e produzia ainda programa para a Rádio Jornal Fluminense. Paralelamente à sua atividade jornalística, prosseguia com sua dedicação ao magistério campista. Foi professor de Psicologia Educacional do Instituto de Educação Professor Aldo Muylaert (atual ISEPAM), da Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora (atual ISECENSA), professor de Filosofia da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense (UFF), de Filosofia da Educação da Faculdade de Filosofia de Campos, de Lógica Aplicada ao Direito da Faculdade de Direito de Campos e professor substituto de Antropologia e Psicologia Social.
Em 1954, fundou em sua residência, em Campos, o Clube de Poesias, que renovou a corrente literária da planície goitacá. Neste mesmo ano a revista “Horizonte 22” foi lançada, retratando bem o que queriam os modernistas de Campos.
Em 1967, Mário Newton muda-se para Niterói (RJ). Em abril de 1979 tomou posse na Academia Fluminense de Letras. Mantinha uma seção de criticas de livros no jornal literário niteroiense “Letras Fluminense”. Entre outras instituições culturais, era membro da Academia Espírito-Santense de Letras.

Obra:


Psychodiagnosis (musical) – 1951
Musical Psychogran - 1953
Poesia nem sempre (Clube de poesias de Campos) – 1955
Ilha solidão  (poesia) – 1957
Noções de filosofia – 1967
Sol de Sombras – 1975
Poesia 1 – As grades do Tempo – 1963
Modernismo em Campos – 1976
Mundo neutro  – 1958
Trivium – 1982
Coroa de Sonetos (Edição do Autor) – Niterói – 1980
Poesia sempre – 1967
A música ajuda a viver – 1958
Uma filosofia da vida e da educação – 1964
Tempo morto – 1954
As grades do tempo – 1963

Fonte:


PIMENTEL. Luís Antônio. Enciclopédia de Niterói,  2004

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