sexta-feira, 27 de abril de 2012

Paulo Roberto de Aquino Ney

















“(...) E tu, Poeta,
sempre navegas
o teu poema?
E, se navegas,
acaso pregas
nas linhas cegas
os teus sinais?
Se não o fazes,
serão capazes
as tuas frases
originais?
E, quando escreves,
acaso dizes
as cicatrizes
do teu porão?
Se, tudo isso,
tu não consegues,
melhor que ancores
os teus escritos
(mesmo bonitos)
no porto-morto
da tua palma:
versos sem alma
não voam não!”

Nasceu em Campos em 18 de junho de 1943. Filho de Wilson Moreira Ney e de Neyde de Aquino Ney. Fez o curso primário no Instituto Duque de Caxias e no Instituto Calomeni, o secundário no Liceu de Humanidades de Campos e o superior na Faculdade de Direito de Campos (FDC). Participou de três seminários da Cultura Latina. Em 1964, recebeu da FDC o troféu “O príncipe dos poetas universitários”. Trabalhou na SAEC (Serviços de água e esgoto de Campos). Ingressou no Banco do Brasil, em 1964, em Santo Antônio de Pádua (RJ), vindo a lecionar naquela cidade as matérias de Português, Francês e Matemática. Pertenceu ao Instituto Campista de Literatura. É membro efetivo da Academia Campista de Letras, da Academia Fluminense de Letras e do Instituto Campista de Literatura. Pertence a várias instituições literárias nacionais e internacionais.

Obra:

Estrelas do meu céu – 1965
Reminiscências – 1984
Degraus de Pedra – 1985
Sargaços (fragmentos) – 1988
Natal de 1986
Metáforas da alma (poesia) – 2004

Fonte:

RODRIGUES, Hervé Salgado. Na taba dos Goytacazes, 1973;
Biblioteca Welligton Paes.

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