domingo, 29 de abril de 2012

Nilo Terra Arêas



















É o fim da picada

“Estou cansado... exausto, chegando ao fim...
É o fim da picada... para mim...
Não chorem... não quero acordar... não tirem o fim...
(...)
É o fim da picada... como sempre falei em vida...
E, que caminho irei encontrar, agora,
Pensando ser uma águia,
Sem rumo... como ave perdida...”

Nasceu em Campos em 18 de outubro de  1917 e faleceu em 13 de outubro de 1982. Filho de José Ribeiro Arêas e Maria Carlota Terra Arêas. Fez seu curso primário em vários estabelecimentos de ensino de sua cidade. Em 1937 concluiu o curso de Perito Contador pela Academia de Comércio de Campos. Em 1939 concluiu o curso de Economia pela Academia de Comércio do Rio de Janeiro.
Nilo Arêas foi um homem de imprensa, um homem de letras. Colaborou em vários jornais campistas e alguns cariocas. Foi membro da Associação de Imprensa Campista (AIC) e da Associação Fluminense de Jornalistas, com sede na cidade de Niterói (RJ). Fundou um Suplemento Agrícola, que, por muito tempo, foi editado pelo jornal ‘O Correio de Campos’.  Foi o fundador e diretor da agencia ‘Notícias Nilpress Serviços de Imprensa’, em 1956. Foi Agente Fiscal do Estado do Rio de Janeiro. Instalou em Campos, com os seus filhos e genros, um escritório para fins comerciais, onde eram representadas grandes firmas de São Paulo em todo o Estado do Rio e do Espírito Santo.
Fundou a Associação dos Criadores de Canários Campainha, devido ao seu gosto pela criação de pássaros de gaiola, em especial os canários, da Sociedade Ornitológica de Campos. Para maior divulgação desse esporte, fundou a revista ‘A Gaiola’, publicação especializada que tratava dos pássaros e era apresentada todos os anos na célebre Exposição de Canários Rollers e Pássaros Ornamentais. Foi membro efetivo da União Nacional de Criadores de Canários. Em 06 de agosto de 1971, Festa do Padroeiro, fez realizar, em Campos, o Primeiro Concurso Nacional de Trovas Canário Campainha. Era a primeira vez que tal evento ocorria no Brasil.
 Em 19 de junho de 1980, fundou o Instituto Histórico e Geográfico de Campos, cuja finalidade era fazer pesquisas sobre Campos, editar livros sobre acontecimentos históricos do município, retificar fatos históricos com suas datas e, possivelmente, organizar um museu particular, que mais tarde se transformaria no Museu Histórico de Campos. As reuniões do Instituto eram realizadas na sede da Academia Pedralva Letras e Artes. Foi redator chefe do jornal “O Século”, órgão pertencente ao Instituto e responsável pela divulgação de seus trabalhos. Pertenceu à Academia Pedralva Letras e Artes — onde foi seu vice-presidente, e, por várias vezes, ocupou a presidência em substituição ao Dr. Ebenezer Soares Ferreira —,  ao Instituto Campista de Literatuara e à União Brasileira de Trovadores (UBT). Foi membro, também, do Clube de Fotografias ASAHI PENTAX, de São Paulo.

Obra:

Almanaque Esportivo do Jubileu de Ouro do Futebol Campista – 1962
Coletânea de Poetas Campistas -
Americano Futebol Clube  – Sua História e suas Glórias de 1914 a 1975 – 1976
Poemas e sonetos sobre Campos – 1980
Julio nogueira – retrato de sua vida – 1979
À sombra do passado – (crônicas)

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua (Vol. 2)- 1988

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