sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pedro Dias de Carvalho


















“Sou um nômade perdido...
Tendo negro coração...
Como leito, uma sarjeta,
Sob as tendas da amplidão.”


Nasceu em São Fidélis (RJ), em 29 de junho de 1916, e faleceu no dia 23 de julho de 1987, aos 71 anos. Filho de Frederico Bonifacio e Luíza Pereira da Roza. Viveu em São Fidélis até os nove anos, onde concluiu o primário no Grupo Escolar Barão de Macaúbas.  Mudou-se, depois, para Niterói (RJ), onde passa a residir com seus tios. Lá, passa a estudar no Colégio Brasil. Em 1932 transferiu-se para Ribeirão Preto (SP), onde trabalhou como ajudante de farmácia e cursou a Faculdade de Odontologia.
De Ribeirão Preto voltou ao Estado do Rio vindo a fixar residência em Campos, onde trabalhou como farmacêutico prático na companhia construtora das obras do canal Campos/Itereré e Campos/Barcelos. Nessa mesma época iniciou suas atividades odontológicas montando consultórios em várias partes da cidade.
Ingressou no serviço público estadual, em 1958, como inspetor de transporte. Foi contratado do Instituto de Assistência e previdência Social (IAPS) como dentista, de 1942 a 1954.
Foi membro da Academia Pedralva Letras e Artes, vereador por Campos em dois mandatos pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) até 1962, onde deixou para ingressar no PSD (Partido Socialista Brasileiro).

Obra:

Oito trovadores – 1965
Cordel – 1981
Retalhos de minha alma – 1977 
Ao apagar das luzes (versos) – 1980

 
Fonte:

CARVALHO, Pedro Dias de. Oito trovadores, 1965;
Biblioteca Welligton Paes.


3 comentários:

  1. Quanta saudade deste grande poeta, que muitas noites me embalou para dormir,sussurando em meu ouvido histórias de sua infância contada em poesia e versos.Grande pai!!! By: Hayder Carvalho

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  2. Pai, te amarei para sempre meu eterno poeta.

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