sábado, 28 de abril de 2012

Oswaldo de Almeida Lima




















Nasceu em Campos em 30 de novembro de 1912 e faleceu em 30 de novembro 1973, aos 61 anos, vítima de um colapso cardíaco, quando discursava no almoço oferecido pela municipalidade aos membros da caravana de intelectuais da Academia Brasileira de Letras, no restaurante do Hotel Planície.
Foi jornalista, professor e escritor. De origem humilde, teve de se esforçar muito para vencer na vida e se impor como homem de jornal e de cultura.
Aluno do Liceu de Humanidades de Campos não chegou a concluir o ginásio, por falta de recursos para continuar estudando. Foi trabalhar na Estrada de Ferro Leopoldina, como vendedor de passagens na estação da Avenida Pelinca. Como autodidata adquiriu apreciável cultura. Deu início na área de jornalismo na redação do jornal “Folha do Comércio”. Em 1935, se transferiu para “A Gazeta” atendendo ao convite de Alvarenga Filho. Em 1943, entra para o “Monitor Campista”, onde foi redator, editorialista, secretário de redação e diretor. Não fez um jornalismo combativo, predominando nele a discrição e não o combate ostensivo.
Foi, também, escrivão de polícia, secretário do prefeito Manoel Ferreira Paes, Secretário de Educação do antigo Estado do Rio do governo Togo de Barros, diretor do Instituto Educacional Professor Aldo Muylaert (atual ISEPAM), presidente do Conselho Municipal de Cultura e presidente da Associação de Imprensa Campista.
Foi na área de educação que Oswaldo Lima terminou seus dias. Ele morreu quando era professor da Faculdade de Filosofia de Campos.

Obra:
Bairro do Caju – 1980

Fonte:

Monitor Campista – Caderno 2 – fevereiro de 1994;
TRINDADE, Joice. O Diário, Caderno Dois – 30 de novembro de 2001;
RODRIGUES, Hervé Salgado. Na taba dos Goytacazes, 1988.

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