domingo, 29 de abril de 2012

Nina Arueira











Maria da Conceição Rocha e Silva, mas conhecida como Nina Arueira, nasceu em Campos, no antigo Distrito de São Martinho, hoje Segundo Distrito, no dia 07 de janeiro de 1916, e faleceu, no dia 18 de março de 1935, aos 19 anos, de febre tifóide, talvez contraída junto aos trabalhadores aos quais ela dava assistência em defesa de seus direitos trabalhistas.  Era filha de Lino Silva Arueira, comerciante, e  Magdalena Rocha e Silva.
Nina iniciou seus estudos nos colégios Externato Serpa e no João Clapp. Tendo ingressado no Liceu de Humanidades de Campos, não chegou a Completar o Curso Normal, pois foi convidada a se retirar do estabelecimento de ensino por manifestar suas opiniões contrárias às ordens vigentes. Nina Arueira era uma mulher à frente do seu tempo, lutava pela igualdade feminina conclamando as mulheres, pelos jornais, a se organizarem em associações a fim de se libertarem da exploração a qual estavam submetidas.
Sempre foi uma pessoa voltada para os estudos. Ela amava ler, escrever e falar. Fez poesias, publicou artigos em jornais e gostava de discursar. Participava ativamente da vida política e através de suas conferências e discursos, se tornou uma figura pública e admirada em várias partes do Brasil.
Desde muito cedo, aos seis ou sete anos de idade, já escrevia poesias na então revista “Rindo”. Aos nove anos de idade escreveu uma poesia para saudar bispo que assumia a diocese de Campos, Dom Henrique Mourão. 

Obra:

Terceiro Milênio – 1945
Os dez mandamentos (Clóvis Tavares) – 2ª edição – 1948

Fonte:

PENHA, Evaristo. Nina Arueira – Resgate de uma memória, 1985

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